Aline Rocha
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Durante Assembleia Geral Docente, realizada nessa terça-feira (28), professores e técnicos da Universidade de Brasília (UnB) decidiram cruzar os braços e interromper as atividades nesta quinta-feira (30). Eles se juntam ao 30M, “Segundo Dia Nacional de Defesa da Educação”. Além disso, foi aprovada a mobilização e convocação da categoria para a concentração no Museu Nacional às 10h.
Os docentes da universidade ressaltaram a importância e a necessidade de participar ativamente do protesto já que, de acordo com eles, o movimento nas ruas “é estratégico para demonstrar ao governo a insatisfação da população com a política de desqualificação da universidade pública gratuita e com reformas que cassam direitos, como a da Previdência”.
O 1º vice-presidente da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) afirma que “precisamos perceber que o 15 de maio foi um dos dias de maior paralisação e mobilização já vistos na história da UnB. E o processo de unificação dos movimentos sindicais foi decisivo para a vitória do 15M. A ADUnB foi sede de todos os encontros com os movimentos, reunindo mais de 30 organizações”.
Representantes do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) e da União Nacional dos Estudantes (UNE) fizeram parte da assembleia, analisando a importância dos protestos de rua para frear os ataques do governo contra a Educação Pública.
A assembleia também elegeu os representantes da universidade que participarão da 64ª edição do Conad. Luis Antonio Pasquetti, presidente da ADUnB, foi eleito delegado e outros 19 professores e professoras, entre diretores do sindicato e associados, foram escolhidos para participar como observadores.
Com informações de ADUnB