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Direitos dos pacientes e acolhimento emocional marcam o 2º dia do Simpósio de Cuidados Paliativos do Hospital Regional de Santa Maria

Auditório do HRSM recebeu um público expressivo, atento às discussões e interessado em ampliar sua compreensão sobre o cuidado integral

Redação Jornal de Brasília

15/10/2025 19h04

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Auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) da unidade recebeu um público expressivo, atento às discussões e interessado em ampliar sua compreensão sobre o cuidado integral | Fotos: Divulgação/IgesDF

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu o segundo dia do Simpósio de Cuidados Paliativos, reunindo profissionais da saúde, estudantes, familiares e convidados em um espaço de aprendizado e troca de experiências. O encontro teve como foco o compartilhamento de práticas que asseguram dignidade e qualidade de vida aos pacientes em diferentes fases do tratamento. O auditório da unidade ficou repleto de participantes atentos às palestras e debates, demonstrando o crescente interesse pelo tema e pela importância do cuidado integral.

A abertura ficou a cargo da enfermeira paliativista e idealizadora do simpósio, Léia Lima, que leu uma carta emocionante escrita pela família de um paciente do Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia. Repleta de gratidão, a mensagem destacou o acolhimento, a sensibilidade e a dedicação da equipe de cuidados paliativos durante o tratamento e a fase final de vida do paciente, emocionando todos os presentes.

A programação contou com palestras que abordaram temas essenciais da assistência paliativa. A advogada Nelma Melgaço falou sobre os direitos dos pacientes e diretivas antecipadas. Em seguida, o enfermeiro Raphael Santiago apresentou a hipodermóclise como alternativa viável para o controle de sintomas. Encerrando a tarde, a psicóloga Juliana Siquinelli discutiu o sofrimento emocional nos cuidados paliativos, destacando abordagens terapêuticas que promovem conforto e acolhimento.

Entre os participantes estava Noemy Santiago, estudante de enfermagem, que compartilhou o quanto a temática desperta seu interesse. “É uma área que me chama muita atenção, tanto que foi o tema do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), voltado ao cuidado de idosos com demência avançada. É uma área em que pretendo atuar futuramente”, conta.

Noemy também destacou a importância do papel da enfermagem nesse tipo de cuidado. “Muitos não percebem o quanto o enfermeiro está presente, acompanhando cada etapa do paciente, observando, cuidando e desenvolvendo ações que fazem toda a diferença tanto para ele quanto para a família”, explica.

Léia Lima: “Durante os dois dias, o auditório permaneceu cheio e a transmissão pela internet bateu recorde de visualizações. Isso mostra o quanto as pessoas querem compreender melhor os cuidados paliativos”

O simpósio também foi transmitido virtualmente pelo canal do IgesDF no YouTube, ampliando o alcance das discussões. Segundo Léia Lima, a grande adesão reforça o interesse e a necessidade de debater o tema. “Durante os dois dias, o auditório permaneceu cheio e a transmissão pela internet bateu recorde de visualizações. Isso mostra o quanto as pessoas querem compreender melhor os cuidados paliativos. É muito gratificante ver esse movimento de aprendizado se fortalecendo entre profissionais e comunidade”, destaca.

Ao final, os palestrantes abriram espaço para perguntas e troca direta com o público, encerrando o dia com reflexões sobre empatia, escuta ativa e valorização da vida e sorteio de brindes, reafirmando o compromisso do HRSM com um cuidado humanizado e integral.

Com informações da Agência Brasília

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