Menu
Brasília

Dia da gestante: boas práticas do pré-natal ao pós-parto na rede pública do DF

Celebrada em 15 de agosto, a data foca nos cuidados necessários durante a gestação. Conheça iniciativas da Secretaria de Saúde

Redação Jornal de Brasília

15/08/2023 10h59

Foto: Divulgação

Programa da Rede Cegonha para acompanhar as grávidas e os primeiros dois anos da criança, reforço de enfermeiros obstétricos, capacitação por meio de cursos para gestante e acompanhantes e dos profissionais com cursos de atualização e o estímulo ao acesso de acompanhantes durante o parto e o pós-parto são algumas das ações – adotadas pela Secretaria de Saúde – que levam cuidado, apoio e qualidade de vida às mães do Distrito Federal.

No dia da gestante, celebrado em 15 de agosto, a Referência Técnica Distrital (RTD) de ginecologia obstetrícia da SES-DF, Marta de Betânia, destaca a importância do pré-natal para uma gravidez tranquila. “Durante o pré-natal, são solicitados diversos exames, como os de coleta de sangue e ultrassom, que servem, por exemplo, para identificar a idade gestacional, a classificação do risco associado à gravidez, além do cálculo da provável data do parto.”

Gleiciane da Silva, de 29 anos, teve a segunda filha, Melina, no Hospital da Samambaia. Ela fez todo o pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 também da cidade satélite e afirma que o acompanhamento da equipe e a realização de todos os exames resultaram em uma gravidez sem riscos. “Tive minha filha no Hospital da Samambaia e todo o acompanhamento feito na equipe da UBS sempre foi muito atenciosa”, conta.

As UBSs são a porta de entrada para o atendimento gestacional, bem como para a maioria dos serviços de atenção primária. “O atendimento é sempre feito na UBS de referência, aquela mais próxima da casa do paciente, a menos que o caso seja considerado de risco, quando ocorre o encaminhamento a um ambulatório”, explica a coordenadora do Grupo Condutor Distrital da Rede Cegonha, Gabrielle Medeiros. No InfoSaúde, é possível identificar a UBS de referência de cada pessoa com base no endereço residencial e também a maternidade de referência da gestante. Acesse o site.

A Rede Cegonha assegura o acolhimento com classificação de risco durante o pré-natal e a vinculação da gestante às UBSs e aos hospitais de referência para o acompanhamento. Também garante a segurança e as boas práticas nos cuidados de parto e de nascimento, o atendimento das crianças de 0 a 24 meses e o acesso ao planejamento reprodutivo.

Foto: Divulgação

Acompanhante no parto

Regiane Oliveira, de 35 anos, é mãe de primeira viagem. Seu marido teve acesso garantido ao parto e foi estimulado a participar de todo o processo. Para ela, a presença do parceiro foi essencial para ficar tranquila e também no descanso pós-parto. “Deu tudo certo, foi muito bom, todos são atenciosos e educados e deixaram meu marido ficar comigo, apoiar, segurar o bebê.” A legislação garante à gestante o direito a acompanhante durante o trabalho de parto, o parto e pós-parto.

No entanto, nem todas as gestantes recebem o apoio familiar necessário. Por isso, a equipe de enfermagem e maternidade do Hospital Regional de Samambaia busca conscientizar os parceiros e acompanhantes sobre a importância da participação no momento do nascimento e nos cuidados pós-parto.

As diretrizes nacionais e internacionais sobre assistência ao parto normal recomendam a presença do acompanhante durante o parto e o nascimento. “Esta é uma ação alinhada à humanização da atenção à saúde. Esse acompanhante pode ser o pai do bebê, o parceiro(a) atual, a mãe, um amigo, um familiar, enfim, alguém que ofereça apoio, segurança e tranquilidade para a gestante”, explica a RTD de ginecologia obstetrícia da SES-DF.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado