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Brasília

DF registra aumento em casos de dengue e de atendimentos a pacientes

Situação epidemiológica é respondida com ações que ampliam acolhimento a doentes

Redação Jornal de Brasília

23/01/2024 19h56

O Distrito Federal registrou um aumento nos casos de dengue, segundo o novo boletim epidemiológico da doença. Até 20 de janeiro, um total de 16.079 casos prováveis foram notificados, além do aumento de 646,5% frente ao mesmo período do ano passado.

Até o momento, Ceilândia aparece como a Região Administrativa com maior incidência (3.963 casos), seguida por Sol Nascente / Pôr do Sol (1.110), Brazlândia (1.045) e Samambaia (997). Mais um óbito por dengue foi confirmado, totalizando três em 2024.

Acompanhando os registros, os números de acolhimento à população também apresentaram alta: em apenas três dias, de 20 a 22 de janeiro, ocorreram 7.569 atendimentos em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas tendas montadas junto a nove administrações regionais. Desse total, 3.678 foram nas tendas e 3.891 nas UBSs. Mais de duas mil pessoas receberam hidratação venosa – o primeiro tratamento para a dengue.

“A população está procurando tenda e UBS no momento certo”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora lembra ainda que, da rede de 176 UBSs disponíveis, 11 funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h; 52 abrem aos sábados das 7h às 12h; e cinco estão em funcionamento aos sábados e domingos das 7h às 19h. A lista com endereços está disponível no site da Secretaria de Saúde. [https://www.saude.df.gov.br/unidades-basicas]

As tendas e as UBSs são indicadas a pacientes que estejam com sintomas leves da dengue, como dor de cabeça e no corpo, prostração, febre, manchas vermelhas na pele e dor atrás dos olhos. Já os hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são voltados a quem tem sinais de alarme, como dor abdominal intensa e contínua, náusea, vômitos persistentes e sangramento de mucosas, dentre outros indicativos.

A Secretaria de Saúde (SES-DF) trabalha com planejamento para acionar os recursos necessários, conforme a necessidade do período. Nesta terça-feira (23), por exemplo, uma das ações é elevar o giro de leitos nos hospitais para garantir reservas a eventuais casos graves. “Em todas as tendas, temos uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros que faz a remoção do paciente até o hospital, se houver necessidade de internação”, explica a gestora de Saúde.

Os insumos, garante a secretária, estão garantidos. Na rede, há disponibilidade de cerca de 76,8 mil testes e mais 180 mil estão em aquisição. O Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen-DF) atingiu a marca de 500 testes processados por dia. Já estoques de medicamentos e materiais, como sais de reidratação, foram foco de um contrato de R$ 20 milhões com o Consórcio Brasil Central para assegurar o fornecimento na rede pública do DF.

Avançam também as ações de Vigilância Ambiental para combater as larvas do Aedes aegypti, e do “fumacê”, voltado aos mosquitos já adultos, sempre com aplicação das 4h às 6h e das 17h às 19h.

 

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