Na tarde desta segunda-feira (22), os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; da Saúde, Osnei Okumoto; e da DF Legal, Cristiano Mangueira, concederam uma entrevista coletiva para realizar a atualização das medidas adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no enfrentamento da pandemia de Covid-19.
Como de praxe, Gustavo Rocha foi a primeira autoridade a se pronunciar, durante o evento. O secretário da Casa Civil destacou a importância das coletivas realizadas para informar a população local. Além disso, ele afirmou que as secretarias tem atuado com constante diálogo com o governador do DF.
A respeito das vacinas, Rocha afirmou que o Distrito Federal recebeu 84.590 imunizantes no último sábado, o que permitiu que a vacinação atingisse o grupo de 69 anos, além de profissionais da saúde. O governo ainda espera receber mais vacinas na próxima quarta-feira. Em respeito a taxa de transmissão, o chefe da Casa Civil explicou que o índice apresentou oscilações nos últimos dias, e ontem apresentou o número de 1,01. A taxa é considerada boa e que apresentará resultados futuramente.
Em relação a contratações durante a pandemia, Gustavo Rocha afirmou que cerca de R$ 2 bilhões em investimentos.
Cristiano Mangueira informou que 97% dos estabelecimentos comerciais vistoriados estão cumprindo as medidas restritivas impostas pelo GDF. Além disso, destacou que sete pessoas foram detidas por não estarem utilizando máscara e se recusarem a colocá-las. Por fim, reforçou que os órgãos de fiscalização e o governo local realizam análises diárias sobre a continuação do lockdown.
O secretário da Saúde, Osnei Okumoto explicou que o Plano Nacional de Imunização (PNI) autorizou o DF a utilizar as doses recebidas no último final de semana como D1 (1ª dose), o que permitiu que idosos de 69 anos pudesse começar a ser imunizados. Além disso, outras 14 categorias profissionais serão convocadas para uma reunião a respeito da vacinação, o que representa a conclusão da imunização de trabalhadores gerais.
Okumoto enfatizou que não é possível que a população escolha qual imunizante vai receber. Segundo ele, a quantidade de doses já é baixa, o que não permite que haja essa preferência. A respeito da vacinação do grupo prioritário, destacado por Ibaneis Rocha, o chefe da Saúde disse que essa parcela, no total, é representada por cerca de 100 mil pessoas. Após a vacinação de idosos, até 60 anos, a vacinação será destinada a pessoas com comorbidades.
Osnei relatou que medidas mais severas a respeito de restrições, o Entorno não participou diretamente. Além disso, respondeu que a determinação de lockdown em outras regiões ajuda na queda da taxa de trasnmissão de Covid-19 no DF, pois uma parte da população de outros municípios trabalha na capital candanga.
Questionado sobre a complementação da vacinação local, Okumoto informou que o governo do DF nunca se recusou a comprar vacinas diretamente. A fala foi em referência a pronunciamentos antigos de Ibaneis Rocha, a respeito de não comprar medicamentos de forma direta, sem a participação do Ministério da Saúde.
Quanto a utilização de doses como D1 e como serão distribuídos os medicamntos para a 2ª dose, Okumoto respondeu que a recomendação é do PNI para todas as unidade federativas.
Sobre a reabertura do comércio, Gustavo Rocha afirmou que o governador analisa diariamente a situação da capital candanga e que mudanças podem acontecer, caso haja uma melhora nos dados apresentados ao chefe do Poder Executivo local.
Osnei Okumoto disse que profissionais que integram as forças de segurança entrarão para o grupo prioritário na imunização. Com isso, policiais, agentes funerários, representantes da área social, do Instituto Médico Legal (IML), e auditores da DF Legal passam a fazer parte do público que será vacinado primeiro.
Em relação a fotos e vídeos de uma pessoa falecida no chão de em uma unidade de saúde do DF. Rocha destacou que o episódio aconteceu isoladamente em Ceilândia e que houve uma demora do serviço funerário para realizar a remoção do corpo. Osnei completou alegando que há uma preocupação quanto a contaminação nesses casos. Por isso, a vacinação de profissionais está sendo uma das prioridades do DF.
O secretário da Saúde informou que cinco usinas de oxigênio estarão sendo direcionadas para os três hospitais de campanha e outras três unidades aclopadas. Devido a quantidade de pacientes na rede de sáude, a pasta precisou chamar uma empresa para adaptar a distribuição do recurso gasoso. Segundo Okumoto, o DF apresenta, atualmente, 250 mil metros cubicos de oxigênio, o que é uma quantidade segura para os tratamentos.
Okumoto ainda disse que o DF está tentando comprar novos cilíndros, pois a grande demanda, então a logística de aquisição e utilização precisa ser bem estabelecida para que não haja falta do recurso. E as usinas serão legados para a região, pois cada estruturação podem ser utilizada por cerca de 20 anos.
Osnei explicou que a chegada de novas doses acontece normalmente às terças-feiras. Para esta semana, há uma expectativa de que os imunizantes produzidos pelo Instituto Butantan cheguem ao DF até quarta-feira.
