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Brasília

Defesa de fazendeiro morto que teria ajudado Lázaro Barbosa quer provar inocência

Os advogados pretendem se manifestar perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), para não arquivar o processo

Redação Jornal de Brasília

29/03/2022 12h57

Foto: Divulgação/ PCGO

Acusado de ajudar o assassino Lázaro Barbosa a fugir da polícia, Elmi Caetano, de 74 anos, morreu no último domingo (27), vítima de um infarto, sem conseguir provar sua inocência. Entretanto, a defesa do fazendeiro pretende se manifestar perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), para não arquivar o processo, em uma tentativa de apresentar novas provas a favor do cliente.

“Vamos manifestar no sentido de continuidade processual, com fito de provar sua inocência para, ao final, o senhor Elmi ter a dignidade que lhe fora tirada devolvida. Não só para ele, mas para seus familiares”, defendeu o advogado do morto, Ilvan Barbosa

Em entrevista ao g1, o juiz Jesseir Coelho de Alcântara explicou que o advogado pode fazer o pedido ao magistrado, mas é improvável que ele seja atendido.

“Nunca vi isso ocorrer, até porque o Código Penal diz expressamente que, com a morte do agente, extingue a punibilidade”, ponderou.

Elmi é acusado de abrigar Lázaro Barbosa e dar informações falsas à polícia sobre o paradeiro do procurado.

Até a manhã desta terça-feira (29), a movimentação mais recente no processo era de novembro de 2021.

Segundo a polícia, ele ficou em silêncio ao ser interrogado na delegacia. Advogado dele, Ilvan contou que o cliente ficou detido por 12 dias, depois foi solto.

O Ministério Público denunciou o fazendeiro no dia 30 de junho de 2021. Elmi se tornou réu em 6 de julho do mesmo ano.

Relembre o caso

Lázaro foi procurado durante 20 dias por uma força-tarefa com mais de 270 agentes. Com uma extensa ficha criminal, o homem era acusado de diversos crimes.

O fugitivo morreu em confronto com a polícia na manhã do dia 28 de junho de 2021. Segundo o boletim de ocorrências, foram disparados 125 tiros, dos quais quase 40 o atingiram, segundo a Secretaria de Saúde de Águas Lindas de Goiás.

O secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, afirmou que Lázaro descarregou uma pistola contra os policiais ao ser encontrado em Águas Lindas de Goiás.

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