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Brasília

Covid: DF investiga caso de variante indiana

Segundo informações, a pessoa teria tido contato com a nova cepa ao vir da Índia, onde, no avião, havia uma outra pessoa infectada com a variante

Geovanna Bispo

24/05/2021 15h43

Foto: Agência Brasil

Os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha, e da Saúde, Osnei Okumoto, informaram nesta segunda-feira (24) que a Saúde está investigando um possível caso de infecção da variante indiana no Distrito Federal.

Segundo informações, a pessoa teria tido contato com a nova cepa ao vir da Índia, onde, no avião, havia uma outra pessoa infectada com a variante. Após saber do caso, uma equipe foi enviada até a casa do possível infectado, onde foram feitos testes.

“Fizemos o teste em 301 amostras e, dessas, 259 são variante P.1, conhecida como a variante de Manaus. Não foi destacado no restante das amostras se havia o vírus indiano. Então, a variante indiana não se apresentou ainda nessa nota que nós vamos soltar ainda essa semana, como tinha prometido. De 301 sequências genéticas que foram realizadas pelo laboratório central de saúde pública”, explicou Osnei.

Os resultados dos exames devem ser concluídos amanhã. Ainda assim, a pessoa terá que ficar mais duas semanas de quarentena. Os secretários informaram que ele não apresenta nenhum sintoma e que ele não teve contato com mais ninguém.

Segundo Rocha, até então os três imunizantes disponíveis na capital são eficazes contra a variante. Ele ainda afirmou que não há a intenção do governador Ibaneis Rocha de criar barreiras sanitárias no aeroporto ou rodoviárias para frear possíveis contaminações.

Outros estados

Os primeiros casos da variante no país foram encontradas no Maranhão, onde seis tripulantes de um navio vindo da Malásia estão infectados. Na última sexta-feira (21), mais 100 testes foram realizados em pessoas que tiveram contato com os infectados.

Mesmo com o isolamento, três pessoas, que apresentaram sintomas mais graves, foram desembarcados para receber atendimento médico. 

Além do Maranhão, o Ceará também informou estar monitorando um paciente possivelmente infectado com a cepa. A pessoa teria viajado para a Índia recentemente. Além dele, um companheiro de viagem também está sendo observado, mas nenhum deles testou positivo.

Fungo negro

A Mucormicose, ou “fungo negro”, tem afetado muitos infectados com a nova cepa indiana do coronavírus. Ela é uma rara infecção fúngica, que está se proliferando em ritmo alarmante. Segundo a imprensa indiana, o fungo provou centenas de mortes em poucos dias.

Na última quinta-feira (20), nove estados indianos classificaram a infecção como uma epidemia. Apenas em Maharashtra foram registrados mais de 2.000 casos e em Gujarat mais 1.200.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) explica que os primeiros sintomas são dores de cabeça, inchaço no rosto e febre, com uma taxa de mortalidade superior a 54%.

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