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Brasília

Covid: DF espera envio de 250 mil doses de vacinas

Segundo o GDF, essas doses servirão para compensar a imunização de outras unidades da federação, especialmente de Goiás e entorno

Geovanna Bispo

13/07/2021 16h57

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

O Ministério da Saúde confirmou o envio de 250 mil doses de vacinas contra a covid-19 extras para o Distrito Federal. Além dessas, ainda é esperado o repasse usual feito pela pasta. A expectativa do GDF é que a primeira remessa, de 50 mil imunizantes, chegue ainda nesta sexta-feira (16).

Segundo o GDF, essas doses servirão para compensar a imunização de outras unidades da federação, especialmente de Goiás e entorno. Segundo o último boletim informativo divulgado pelo governo da capital, quase 185 mil doses foram aplicadas dessa forma.

Com essa promessa, o DF calcula que será possível reduzir a faixa etária da vacinação para 30 anos. Atualmente, a campanha imuniza pessoas de 41 anos ou mais, mediante agendamento.

Na última segunda-feira (12), os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha, e da Saúde, Osnei Okumoto, já haviam comentado sobre as conversas entre as pastas. Segundo Okumoto, outro motivo para esse extra foi a desatualização nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a população da capital.

Redução do intervalo

Também na segunda, a secretaria de Saúde decidiu reduzir o intervalo entre as aplicações das vacinas da AstraZeneca e Pfizer. O comitê local de vacinação ainda irá se reunir para decidir os detalhes da mudança, mas ao menos sete estados também irão aderir à alteração. Segundo a pasta, o replanejamento é motivado pelo avanço da variante Delta no país e expectativa para o retorno das aulas presenciais da rede pública em agosto.

Além do DF, outras sete unidades da federação anunciaram a mudança. Na tarde desta terça-feira (13), após reunião com os governadores o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou a decisão. Segundo Queiroga, a pasta ainda irá discutir uma orientação nacional sobre a alteração, já que a mudança não está cientificamente comprovada no combate às variantes.

Semanalmente o Programa Nacional de Imunização (PNI) se reúne para discutir as melhor decisões na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reúne o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). De acordo com Queiroga, a decisão de mudar o intervalo vai contra ao que o PNI define.

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