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Brasília

40% dos profissionais da saúde estão afastados

Atualmente, o DF passa pela terceira onda da covid em meio ao avanço da variante ômicron, cepa considerada mais transmissível que as anteriores

Geovanna Bispo

04/02/2022 16h04

Foto: Nikolay Doychinov/AFP

Cerca de 40% dos profissionais da saúde da rede pública do Distrito Federal estão afastados por apresentarem síndromes gripais ou outros tipos de infecções. A informação foi divulgada pelo secretário da Saúde, general Manuel Pafiadache, durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (04).

“Estamos com 40% da nossa força de trabalho recolhida tendo em vista estarem com alguma contaminação. Isso é preocupante para nós. Porque acaba sendo um esforço maior para quem está na linha de frente e combatendo a pandemia”, disse o chefe da pasta.

O DF tem cerca de 35 mil servidores da saúde, o que representaria que 14 mil profissionais estão afastados.

Atualmente, o DF passa pela terceira onda da covid em meio ao avanço da variante ômicron, cepa considerada mais transmissível que as anteriores.

Desde a véspera de natal, os casos, que permaneciam em uma média abaixo de 100 por dia, passaram a registrar altas e, no último dia 25, 10 mil novos foram registrados em 24 horas. Esse foi o maior número desde o início da pandemia, em março de 2020.

Além da alta no número de casos, a Taxa de Transmissão (Rt) também apresentou saltou e, no dia 21 de janeiro, bateu 2,61. Também o maior número desde a chegada da covid no país.

Vale lembrar que, acima de 1, a taxa indica que a pandemia está tendendo a avançar. Essa taxa significa que 100 pessoas infectadas infectam outras 261.

Segundo a Secretaria de Saúde, esses números já eram esperados e refletem tanto as festas de fim de ano quanto a propagação da ômicron. Dessa forma, o governo trabalha com a possibilidade de que o pico de infecções ocorra na metade de fevereiro. Ainda assim, é esperado que a queda desses dados seja brusca e já ocorra no final do mês.

“A gente trabalha com a previsão de que essa ascensão acelerada [da Ômicron] possa chegar nas próximas duas semanas, até meados de fevereiro. Nossa expectativa é de reduzir o platô de permanência desses elevados casos e espera de uma queda igualmente rápida ainda para o final do próximo mês”, avaliou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno.

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