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Brasília

Covid: 1.658 aposentados decidiram retornar às atividades

As autoridades tem realizado coletivas constantemente para informar a população local a respeito do avanço da doença na capital candanga

João Paulo de Brito

05/04/2021 15h38

Foto: reprodução da internet

Com o objetivo de atualizar as informações referentes as ações do GDF no combate à covid-19, os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; da Saúde, Osnei Okumoto concederam uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (5), no Salão Branco do Palácio do Buriti. As autoridades comentaram que a capital candanga tem usado apenas 18% da quantidade total de oxigênio armazenada.

Em sua fala, o secretário da Casa Civil destacou a queda no número de casos ativos da Covid-19 no DF. Além disso, ele explicou que, a partir das medidas do governo local, a contratação de pessoas aposentadas apresentou 1.658 profissionais da saúde interessados em retornar as atividades trabalhista durante a pandemia da Covid-19.

Embora o DF vacine pessoas de outros estados, Rocha frisou que a capital federal tem recebido proporcionalmente quantidades menores de doses da vacina, que não permitiu a apliação da vacinação para pessoas de 66 anos.

O secretário da Saúde disse que o DF não poderia esperar a complementação das doses destinadas às pessoas de 66 anos. Entretanto, a pasta conseguiu destinar 3 mil doses para este público.

Osnei comentou que uma preocupação do governo local é a garantia das doses destinadas para a segunda aplicação. Segundo ele, a expectativa é de que novos medicamentos sejam encaminhados pelo Ministério da Saúde. Além disso, o chefe da Saúde respondeu que outras 56.370 doses ainda precisam chegar ao DF.

Sobre os insumos, Okumoto frisou que os estoques estão com 100% da capacidade disponível. Segundo Osnei, o problema é a questão da produção dos medicamentos, pois a demanda é grande em relação ao tempo de fabricação.

Em relação a continuação a vacinação de idosos com 66 anos, Rocha disse que o DF ainda espera que novas doses sejam encaminhadas pelo Ministério da Saúde.

Com relação a compra direta de imunizantes, o chefe da Casa Civil relatou que Ibaneis Rocha (MDB) tenta fazer o procedimento desde o ano passado. Entretanto, não há doses para serem vendidas no momento.

Quanto a abertura de novos leitos, Rocha indicou que 92 novas estruturas serão abertas nos próximos 15 dias. Além disso, o governo vai entregar os três hospitais de campanha, que contarão com 300 vagas.

Embora haja pessoas que desejam não ser vacinadas, Okumoto explicou que não será possível que elas não sejam colocadas no final da fila.

Osnei explicou que a circular que destina as doses remanescentes, conhecida como xepa, para profissionais da segurança ainda está ativa. Em seguida, a autoridade contou que o governo local tem a previsão de que 10 mil novas doses cheguem a capital cadanga até a quarta-feira desta semana. Entretanto, não houve uma confirmação por parte do Ministério da Saúde, se a quantidade será para 1ª ou 2ª aplicação.

Quanto aos impactos da reabertura gradual do comércio, Rocha e Okumoto destacaram que dados só podem ser apresentados após 15 dias da reabertura dos estabelecimentos. O chefe da Casa Civil ainda informou que a força-tarefa Toque de Recolher interditou, nos últimos 28 dias, 556 locais que não atendiam a medidas impostas pelo GDF.

A respeito da vacinação de pessoas com comorbidades, Osnei Okumoto alegou que terá uma reunião com um representante do Ministério da Saúde para tratar sobre a imunização deste grupo. Segundo ele, será preciso fazer um regramento para que a aplicação seja realizada, um vez que, grande parte desta categoria está presente no grupo prioritário dos idosos.

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