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Brasília

Cooperações entre Brasil e EUA se antecipam a ataques

Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations ou HSI) em Brasília averiguou uma série de suspeitos, que estariam planejando realizar atentados no Distrito Federal

Redação Jornal de Brasília

21/05/2021 18h14

Mateus Souza
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Nesta sexta-feira (21), a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), contou com o apoio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos da América para deflagrar a Operação Shield e antecipar-se a um ataque a uma escola localizada no Recanto das Emas. Na delegacia, a suspeita, de 19 anos, confessou que pretendia realizar o atentado.

“A Embaixada e os Consulados dos EUA no Brasil contam com uma forte colaboração com as autoridades brasileiras em questões de segurança nacional e segurança pública de interesse comum. Temos uma série de acordos de cooperação técnica para combater o crime transnacional e as agências de aplicação da lei dos EUA trabalham rotineiramente, em parceria com as autoridades federais e estaduais do Brasil, em uma série de questões”, disse o porta-voz Tobias Bradford.

Com isso, a Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations ou HSI) em Brasília averiguou uma série de suspeitos, que estariam planejando realizar ataques violentos no Distrito Federal.

Essas informações foram repassadas à Polícia Civil, que deflagrou a operação e pediu à Justiça um mandado de busca e apreensão a uma pessoa suspeita de arquitetar atentados no Distrito Federal. De imediato, a Justiça autorizou a ação e os agentes localizaram a suspeita.

Durante a abordagem, na manhã desta sexta-feira (21), os agentes encontraram simulacros de armas de fogo e máscaras. Em seguida, a suspeita foi conduzida para a delegacia, onde confessou a pretensão de realizar os atos de violência em uma escola do Recanto das Emas, após ser ouvida pela polícia, foi liberada.

“Trata-se, portanto, de excelente exemplo em que a Cooperação Policial Internacional, bem articulada entre os países envolvidos (EUA e Brasil), entre o Laboratório de Inteligência Cibernética (SEOPI ) e a PCDF, neutralizando uma tragédia cujas consequências nefastas incalculáveis, com prováveis dezenas de vítimas de ataque em Brasília”, diz o Delegado-adjunto da DRCC, Dário de Freitas.

A ação é coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC/PCDF) e contou com o apoio do Instituto de Criminalística (IC/PCDF) e da Divisão de Operações Especiais (DOE).

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