Os investigados da Operação Huracán, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na manhã desta segunda-feira (21), levam uma vida de bastante ostentação nas redes sociais. O influenciador digital, Klebim, e o produtor musical Eduardo Best utilizavam sua influente aparência para movimentar um esquema de rifas de veículos de luxo customizados, prática proibida por lei, e que arrecadava dinheiro para a organização, que lavava em empresas fantasmas sem pagar impostos.
Nas redes, os dois ostentavam carros, festas, bebidas caras, mansões. Eduardo Best produtor musical do rapper Hungria, que aparece em diversos momentos documentados pelos investigados em suas redes.
Eduardo Best coleciona 347 mil seguidores no Instagram e Klebim 1,4 milhões. Segundo a polícia, além de lavar o dinheiro dos sorteios com a aquisição de veículos superesportivos, o influente passou a emprestar dinheiro para criminosos que praticam roubos e furtos. Os criminosos movimentaram R$ 20 milhões em dois anos, de acordo com a DRF.
Foram cumpridos quatro prisões temporárias, sete mandados de buscas e apreensão, o sequestro de nove carros de luxo, como Ferrari, Lamborghini e Mercedes, além de uma mansão no Park Way avaliada em R$ 4 milhões.
Quatro investigados e três empresas envolvidas tiveram R$ 10 milhões de contas. Dentre os investigados estão
Outros três alvos foram presos temporariamente pelos crimes de lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar. Pedro Henrique Barroso Neiva, Vinícius Couto Farago e Alex Bruno da Silva Vale.
Conforme as investigações, todos movimentavam as rifas clandestinas e auxiliavam na entrega dos veículos recebendo comissões em dinheiro pagas pelo youtube.