Menu
Brasília

Com Sputnik fora, DF mantém contato por outras vacinas

Em nota divulgada pelo vice-governador Paco Britto, o Consórcio Brasil Central afirma ainda que negocia a compra de outros imunizantes

Willian Matos

27/04/2021 7h21

O Consórcio Brasil Central (BrC), composto pelo Distrito Federal e mais seis estados, decidiu recuar na compra da vacina russa contra a covid-19 Sputnik V. Isso porque, na segunda-feira (26), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou liberar a importação do imunizante pelos estados por encontrar falhas técnicas que comprometem eficácia, segurança e qualidade do produto.

Em nota divulgada à imprensa pelo vice-governador Paco Britto, o BrC explica que só importaria a vacina se a Anvisa aprovasse. “O Consórcio Brasil Central esclarece que conforme contrato com o Fundo Soberano Russo, a aquisição só seria realizada mediante aprovação da Anvisa”.

Agora, cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se os estados podem ou não importar o imunizante, mesmo com a negativa da Anvisa. “E no caso da autorização do STF, permitindo judicialmente essa importação, a decisão será tomada em conjunto pelos sete governadores”, explica a nota do BrC.

Outras vacinas

Ainda no comunicado, o consórcio afirma estar negociando a compra de outras vacinas. “O Consórcio Brasil Central adianta que mantém outros contatos internacionais em busca de vacinas contra a Covid-19”. A nota não cita, no entanto, quais imunizantes estão sendo almejados.

O BrC é composto pelo DF e pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão e Rondônia. O governador Ibaneis Rocha é o presidente da entidade.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado