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Brasília

CLDF derruba veto e GDF vai criar programa de proteção para órfãos da Covid-19

Pela nova regra, crianças e adolescentes órfãos e em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social terão prioridade no programa de proteção.

Redação Jornal de Brasília

11/05/2022 12h16

Foto: Silvio Abdon/CLDF

Crianças e adolescentes que perderam os pais em decorrência da pandemia da Covid-19 no DF serão atendidas em programa de proteção social que inclui o pagamento de pensão até que atinjam a maioridade. É o que prevê o projeto de lei 2206/2021, dos deputados Arlete Sampaio (PT) e Eduardo Pedrosa (União).

“Apesar da resistência do governo, contamos com a sensibilidade dos parlamentares que entenderam a importância de se prestar assistência a essas famílias e crianças vítimas da pandemia”, afirma Arlete.

Aprovada pela Câmara Legislativa em dezembro do ano passado, a proposta foi vetada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) e teve o veto derrubado pelos distritais na terça-feira (11). Agora, pela nova regra, crianças e adolescentes órfãos e em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social terão prioridade no programa de proteção. Os beneficiários deverão ter acesso prioritário aos serviços e benefícios socioassistenciais, previstos no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e às demais políticas públicas, como as de saúde, educação, cultura, esporte e emprego e renda. 

A lei também prevê que o benefício não pode ser computado para acesso ou permanência a outros benefícios socioassistenciais ou quaisquer outros benefícios de transferência de renda. 

Levantamento feito entre março de 2020 e setembro de 2021 pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) aponta que 199 crianças de até seis anos ficaram órfãs de ao menos um dos pais em decorrência da Covid-19 no DF.

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