Marcus Eduardo Pereira
e Vítor Mendonça
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A demolição do que restou do prédio que desabou em Taguatinga Sul, no início de janeiro deste ano, foi adiada devido a uma chuva, que atrapalha os trabalhos do maquinário. A área foi completamente isolada e, mesmo debaixo de água, as escavadeiras devem começar a derrubar a construção.
Uma empresa foi contratada pelo proprietário do imóvel para fazer a demolição. Porém, a Defesa Civil ficou responsável pela coordenação. Um posto de comando de incidentes foi montado no local, garantindo segurança e organização do processo de demolição.
São três escavadeiras para fazer a demolição. Duas ficarão nas laterais, fazendo uma espécie de escoramento, e outra no centro, forçando a estrutura de cima para baixo a colapsar pelo meio.
De acordo com o tenente Marcelo de Abreu, do Corpo de Bombeiros, há um acúmulo de água até a altura da canela que gera o risco de queda para as laterais. A estratégia, porém, deve ser feita sem maiores preocupações. Outros riscos são possíveis, como o vazamentos de gás de botijões. A corporação está preparada para este tipo de intercorrência, conforme garantiu o oficial.
“Fizemos Varredura para entender se há pessoas lá dentro. Poderia ser que pessoas em situação de rua podiam estar lá dentro. Vamos fazer tudo com segurança”, afirmou. Em determinado momento, a operação foi suspensa por perigo de explosão, já que um botijão de gás foi encontrado entre os escombros.
Por segurança, a área próxima ao imóvel foi evacuada pela Defesa Civil e o Detran fará interdição da via, localizada na QSE Área Especial 20.
O Detran recomenda aos motoristas que procurem utilizar a via da QSE 7 e o Pistão Sul como rotas alternativas durante os trabalhos de demolição, que devem durar até sexta-feira (4).