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Brasília

Choro está perto de ser reconhecido como patrimônio imaterial do Brasil, diz Grass

Segundo Grass, o projeto está “na linha do gol”

Redação Jornal de Brasília

14/08/2023 15h25

Atualizada 15/08/2023 16h37

Foto: Divulgação

O presidente do Instituto do Patrimõnio Histórico e Artístico Nacional, Leandro Grass, disse, neste domingo (13), que falta pouco para o choro ser reconhecido como patrimônio imaterial do Brasil. Segundo Grass, o projeto está “na linha do gol”.

A declaração foi feita no Clube do Choro, durante apresentação em homenagem à cultura urbana e aos mestres do choro. Grass exaltou o clube e a decisão de fazer dele um espaço multicultural. “O Clube do Choro sempre foi generoso, abrindo suas portas a vários gêneros da música. Essa abertura ao multiculturalismo vai popularizar ainda mais esse importante espaço da cidade, pois pessoas de outros espaços, de outros territórios estão vindo participar, como os jovens do hip hop. Isso faz muito sentido na nossa cidade, que, com sua diversidade, é a síntese da cultura brasileira”, declarou o presidente do Iphan.

De maio deste ano até janeiro de 2024, o Clube do Choro se transforma no Complexo Cultural do Choro. O presidente da entidade, Reco do Bandolim, revela que esta ideia nasceu na pandemia de covid-19, quando não era possível receber o público. “Pensamos em teatro, artesanato, lançamento de livros, porque não se pode viver sem cultura”, relembrou. “Quando Oscar Niemeyer fez o projeto do Clube do Choro, ele colocou essa generosa área externa, que chamou de pátio, para se cultivar a cultura. Não tem mais volta. Nosso espaço é multicultural”, assegurou.

O Complexo Cultural do Choro é fruto da parceria do Clube do Choro com o Ministério da Cultura, a Shell e o Instituto Cultural de Educação Musical.

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