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Brasília

Cepa 1, de Manaus, é a que predomina no Distrito Federal

Dentre os critérios de seleção das amostras para testar se há novas cepas estão: casos de reinfecção; óbitos; pacientes sem comorbidades com evolução para formas graves da doença

Redação Jornal de Brasília

10/06/2021 17h33

Foto: Reprodução

Todas as análises do último sequenciamento genômico, realizado pela equipe de Biologia Molecular do Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen), em parceria com pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), com 92 amostras, tiveram resultado para a cepa P1, conhecida como a variante brasileira com primeiros casos registrados em Manaus. As informações são da Agência Brasília.

A Secretaria de Saúde informa que o Lacen vem desenvolvendo novas estratégias de sequenciamento genômico, capazes de subsidiar o monitoramento de variantes virais do novo coronavírus circulantes no Distrito Federal, possibilitando ações de vigilância mais intensivas de combate à pandemia do novo coronavírus.

O trabalho teve início em janeiro e os primeiros resultados saíram em fevereiro. Até o momento já foram sequenciadas 490 amostras. As amostras são selecionadas respeitando os critérios da Nota Técnica nº 1/2021, que trata da seleção de amostras para sequenciamento genômico do Sars-CoV-2.

Dentre os critérios de seleção das amostras para testar se há novas cepas estão: casos de reinfecção; óbitos; pacientes sem comorbidades com evolução para formas graves da doença. O sequenciamento é feito dentro do próprio laboratório do Lacen com as amostras de RT-PCR para Covid-19 coletadas nas unidades públicas de saúde que são encaminhadas ao Lacen.

“Os resultados de sequenciamento permitem conhecer as rotas de circulação do vírus, através da identificação de diferentes variantes e linhagens de transmissão, ou seja, localidades em que o vírus está circulando em maior quantidade, em diferentes regiões geográficas ou até mesmo bairros, e então saber onde é preciso intervir de maneira mais intensiva com diferentes medidas, como o isolamento social e outras medidas não farmacológicas”, explica a diretora do Lacen, Grasiela Araújo.

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