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Brasília

Caso Lázaro: força-tarefa altera local de cerco

Na noite de domingo (13), Lázaro havia roubado um carro e tentado fugir pela estrada. Ao avista a polícia, ele se entranhou em uma área de mata

Redação Jornal de Brasília

14/06/2021 15h42

Foto: Lucas Neiva/Jornal de Brasília

Mateus Souza e Lucas Neiva
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No segundo dia de cerco ao local do possível paradeiro de Lázaro Barbosa, criminoso responsável pelo assassinato de uma família em Ceilândia, a força-tarefa responsável pelas procuras alterou o local de busca, saindo do município de Cocalzinho de Goiás e partindo para Edilândia (GO). Mudança foi resultado de encontro do assassino em série com equipe de patrulha na noite de ontem, nos limites de Edilândia. O ponto de apoio da equipe, no entanto, ficará em Cocalzinho-GO, por ser um local com maior estrutura.

Na noite de domingo (13), Lázaro havia roubado um carro e tentado fugir pela estrada. Ele seguia de Cocalzinho-GO sentido Distrito Federal. Ao se deparar com o bloqueio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nas proximidades de Edilândia, ele desceu do carro e fugiu de volta para a mata. Devido a isso, o quartel-general da força tarefa formada por equipes de segurança civis e militares tanto do estado do Goiás quanto do Distrito Federal e União foi transferido para o novo município.

De acordo com o major Michello, porta-voz da Polícia Militar do Distrito Federal, além da transferência tanto do gabinete quanto do cerco, também houve a intensificação das buscas dentro do perímetro designado. “O nosso modus operandi é usar cães farejadores, helicópteros, drones e empregar toda a tecnologia que a gente tem para conseguir pegar ele”, explica.

Além das patrulhas em terra e aéreas, a força-tarefa mantém ainda o bloqueio rodoviário, em que todos os carros que passam no local precisam parar e abrir o porta-malas para mostrar que não carrega armas ou o próprio criminoso. Mais de 200 policiais ocupam a área ao redor.

De acordo com a Polícia Militar, Lázaro tem experiência como caçador e consegue sobreviver e se esconder na mata por muito tempo. Além disso, o procurado nasceu na região e conhece bem o local. O cerco da força-tarefa teve início quando Lázaro assassinou uma família na região do Incra 9, em Ceilândia.

Foto: Lucas Neiva

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