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Brasília

O câncer de mama representa 40% dos casos no Distrito Federal

Entre os casos de câncer diagnosticados no Distrito Federal, 40% são de mama registrados em mulheres. Esse número é alarmante, tendo em vista representar 730 novos casos a cada ano.

Redação Jornal de Brasília

07/10/2021 16h36

O câncer de mama representa 40% dos casos no Distrito Federal

Especialistas revelam que a desinformação é a principal causa de agravamento da doença. A Dra. Elisa Porto, oncologista e especialista em câncer de mama do Centro de Câncer de Brasília (CETTRO), alerta: “Além de termos esse número alto de novos casos, existem públicos que, devido a desinformação, não procuram o sistema de saúde. A desinformação ainda é a principal responsável pelo diagnóstico tardio”, afirma a especialista.

Acesso de todos

O mês de outubro é internacionalmente marcado por ações afirmativas relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento, conhecido como Outubro Rosa, é celebrado anualmente desde os anos 90. O objetivo da campanha é compartilhar informações, promovendo a conscientização sobre a doença, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade.

No entanto, há necessidade latente de igualar o acesso e a acessibilidade de todos os tipos de públicos que necessitam de exames complementares. Entende-se por acesso a disponibilidade dos serviços para todos. Já a acessibilidade é a possibilidade concreta de acesso aos serviços e recursos.

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença, tais como: idade, condições ligadas à vida reprodutiva, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, falta de atividade física, utilização de hormônios, entre outros.

Diante da diversidade de públicos que precisam de acesso e devem ter maior preocupação com o diagnóstico, há homens, pessoas com sobrepeso, negros, deficientes físicos, e isso porque o sistema não é pensado para orientar corretamente essas pessoas. A Comunidade LGBTQIA+, muitas vezes, encontra dificuldades em ter garantido o atendimento e o acesso ao sistema de saúde.

“No CETTRO há um treinamento para que todos os atendentes saibam lidar com a diversidade e orientar de forma correta cada paciente. Nos preocupamos em garantir informação e tratamento para que consigamos diminuir as estatísticas atuais sobre o câncer de mama. Em nosso site todos podem se munir de dados e informações sobre diagnóstico e tratamento”, afirma a especialista, Dra. Elia.

Também é importante ressaltar que o exame das mamas realizado pela própria pessoa, apalpando os seios, ajuda no conhecimento do corpo, entretanto, esse exame não substitui o exame clínico das mamas realizado por um profissional de saúde treinado.

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