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Brasília

Associação afirma que corpos vítimas da covid não estariam sendo separados

O cadáver é um vetor de transmissão do vírus, através de gases naturalmente liberados. Conforme informou os agentes funerários, no caso do coronavírus, esta liberação é ainda mais intensa, aumentando o risco de transmissão

Marcus Eduardo Pereira

14/03/2021 10h18

Uma denúncia da Associação das Funerárias do Distrito Federal (Asfun-DF) alega que os hospitais públicos estariam misturando corpos de pacientes mortos pela Covid-19 com pessoas vítimas de outras doenças e acidentes. A Secretaria de Saúde do DF nega.

No cemítério, a capela 01 tem sido usada para amarzenamento de corpos vítimas da Covid-19. O cadáver é um vetor de transmissão do vírus, através de gases naturalmente liberados. Conforme informou os agentes funerários, no caso do coronavírus, esta liberação é ainda mais intensa, aumentando o risco de transmissão.

De acordo com a Asfun-DF, os mortos deveriam ser divididos em três categorias. As vítimas diretas do novo coronavírus é uma. A segunda inclui o chamado Covid Tratado, pessoas curadas da doença, mas que faleceram vítimas de sequelas ou complicações. A terceira são as demais mortes. Teoricamente, os grupos deveriam ser separados nos necrotérios e frigoríficos das unidades de saúde, mas esta não seria a realidade.

De acordo coma Asfun-DF, a mistura de cadáveres ocorre de maneira generalizada na rede pública, sendo mais grave no Hospital Regional de Ceilândia, no Hospital Regional do Gama, no Hospital Regional do Guará e no Hospital de Campanha do Polícia Militar.

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