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Brasília

Aruc desfila no Cruzeiro se preparando para os desfiles oficiais

A dona de casa Carla Godoi, 49 anos, toca tamborim e chocalho na Aruc. Ela nasceu no Cruzeiro e sempre foi da comunidade da região

Redação Jornal de Brasília

19/02/2023 22h08

Atualizada 20/02/2023 8h30

Amanda Karolyne
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A Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro desfilou neste domingo de carnaval, 18 de fevereiro, pelas quadras entre o Cruzeiro Velho e Cruzeiro Novo. A maior vencedora de desfiles de escolas de samba do Distrito Federal, com 31 títulos conquistados, está ensaiando para os desfiles oficiais das escolas de samba do DF, que vão ser realizados em abril.

O presidente da escola de Samba, Rafael Fernandes de Sousa, conta que o desfile de domingo é uma preparação para o desfile, mas também uma celebração do carnaval. “Uma celebração para a comunidade”, complementa. A expectativa da organização, era de que mil pessoas fossem desfilar junto da escola.

A dona de casa Carla Godoi, 49 anos, toca tamborim e chocalho na Aruc. Ela nasceu no Cruzeiro, e sempre foi da comunidade da região. “Gosto muito de música, mas principalmente do samba”, conta. Então para Carla, participar dessa escola de samba é maravilhoso. Carla acredita, que o fator que torna a Aruc uma escola de samba tão grande no DF, é o amor. “Todo mundo toca com amor, faz tudo com amor. Tem gente de outras cidades e estados que amam a Aruc”.

Uma dessas pessoas que são de fora e amam a escola de samba brasiliense, é Valeska Star, 47 anos, dentista. Ela é carioca e está morando em Brasília. Ela e as amigas, Juliana Gonzaga, 43 anos, educadora física, Maria Angela Cortez, 56 anos, aposentada, Micheli Araujo, 43, estudante, Adriana Gonçalves, 50 anos, do lar, amam curtir o carnaval. E todas são apaixonadas pela escola de samba. Maria Angela veio de Goiânia para cá, para prestigiar a escola. “Amo demais o carnaval, e estar aqui no desfile com minhas amigas é muito bom”, disse Adriana. Ela mora do lado da sede da Aruc.

Fátima Fernandes, 50 anos, é conselheira de cultura do Cruzeiro. Para ela, a Aruc é uma referência de cultura e tradição da cidade. “E essa ideia de fazer o desfile no bairro, foi boa porque o povo pode participar mais de perto”, aponta. Ela até prefere esse desfile mais informal do que os desfiles oficiais.

Nei Simião, 54 anos, autônomo, é morador do Cruzeiro desde que nasceu, o primo dele toca na Aruc, e ele veio com as sobrinhas e a filha para ver a escola desfilar. “A alegria do Cruzeiro é a Aruc”, afirma. A sobrinha dele, Anna Paula Simião Costa, 28 anos, estudante, achou tudo muito organizado e bonito.

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