Willian Matos e Marcus Eduardo Pereira
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As igrejas de grande porte estão autorizadas a receber pessoas novamente a partir da próxima quarta-feira (3). Visando a segurança dos fiéis, a Arquidiocese de Brasília publicou, nesta segunda (1), recomendações de prevenção ao novo coronavírus.
As diretrizes pastorais da Arquidiocese pedem que os fiéis não realizem o chamado “abraço da paz”. Será necessário organizar bancos e cadeiras de modo a manter um distanciamento entre as pessoas. Recomenda-se o uso de marcadores para tal, como fitas e acessórios similares.
A distribuição de folhetos litúrgicos de uso comum está proibida. Quanto aos microfones, deve-se evitar o compartilhamento do equipamento, bem como higienizá-lo devidamente.
Sacerdotes e diáconos poderão atender fiéis pessoalmente, desde que sejam cumpridos cuidados de preservação, como distanciamento e uso de máscara. Quem estiver com a saúde debilitada ou com quadro gripal deve evitar o contato com as pessoas, especialmente com os grupos de risco.
Outras recomendações estão relacionadas a uso de máscara e álcool em gel. As igrejas terão de providenciar, além do álcool um termômetro infravermelho para medir a temperatura dos fiéis. É necessário, também, estender uma placa na fachada da igreja com as recomendações.
Confira a publicação na íntegra:
DIRETRIZES PASTORAIS DA ARQUIDIOCESE DE BRASI?LIA PARA A SUPERAC?A?O DA COVID-19 – 31.05.2020 by Jornal de Brasília on Scribd
Restrições
O decreto autorizando a realização de cultos, missas e rituais de qualquer credo ou religião no Distrito Federal foi assinado na tarde deste sábado (30). O texto assinado pelo governador Ibaneis Rocha também permite a reabertura de parque a partir do dia 3 de junho.
Somente templos religiosos com capacidade maior que 200 pessoas estarão liberados. Máscaras e álcool gel deverão ser disponibilizados, e os fiéis deverão manter uma distância de 1,5m entre si. A capacidade deve ser de 1/4. O uso de máscara será obrigatório e idosos com idade superior a 60 anos e crianças com menos de 12 anos não poderão participar das celebrações, assim como integrantes do grupo de risco.
Ibaneis justificou a medida pelo fato dos locais serem frequentados por pessoas que moram próximos a esses locais. “Ninguém pega transporte público para ir para a uma igreja: vai perto de casa. Parque é a mesma coisa”, explica.