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Brasília

Aluna do Colégio Militar pede ajuda para tratar câncer

O tratamento encontrado no Brasil, além de deixá-la incapacitada de andar, causaria problemas na função urinária e reprodutora

Camila Bairros

28/10/2022 9h54

Foto: Reprodução

Nathalia de Lima Saraiva, conhecida pelos amigos como Nathy, tem apenas 16 anos e é estudante do Colégio Militar Tiradentes, localizado no Setor Policial Sul. Apesar da pouca idade, ela já enfrenta uma grande batalha. Com câncer na bacia, a jovem busca ajuda financeira para seguir lutando pela vida da melhor forma possível.

Segundo o Major Michello, porta-voz da Polícia Militar do Distrito Federal, que está ajudando na campanha, a jovem estava fazendo o tratamento no Hospital da Criança, mas agora precisaria de uma cirurgia para tirar metade da bacia. O procedimento, considerado de risco, consistiria também em realocar alguns órgãos, além de deixá-la incapacitada de andar e com problemas na função urinária e reprodutora.

Buscando outra solução, a mãe da jovem encontrou na Espanha a radioterapia de prótons, uma alternativa com potencial de cura próximo a 100%. Esse método, além de diminuir a possibilidade de volta do tumor, foca somente no lugar da lesão, preservando o resto do corpo e garantindo qualidade de vida ao paciente.

Entretanto, o tratamento é caro. Sem conseguir arcar com os custos de uma viagem internacional para Madrid para realizar a radioterapia, o recurso encontrado foi criar uma ‘vaquinha‘. A meta da família é arrecadar R$ 750 mil, e até o momento, quase R$ 56 mil foram arrecadados com a ajuda de 781 apoiadores.

Os interessados em ajudar também podem doar qualquer quantia através do PIX. A chave é o celular de Nathália: (61) 98430-6183. Mais informações podem ser encontradas no Instagram @todospelavidadanathy.

O começo de tudo

Nathy, apaixonada por esportes, participava de uma competição de natação representando o Colégio Militar quando começou a sentir uma dor na parte posterior da coxa, que foi se tornando insuportável. Ela foi levada em vários médicos, mas o diagnóstico era difícil, já que a dor era confundida com uma dor no nervo siático, que era sentida do quadril ao dedo do pé.

Até que foi sugerido que Nathália dizesse uma ressonância magnética da bacia. No dia 8 de julho deste ano, o diagnóstico veio: sarcoma de Ewing, um tumor maligno raro que geralmente acomete crianças entre 5 e 16 anos, localizado no osso ilíaco direito.

Esse é o osso da pelve, da bacia que dá sustentação para andar. O protocolo tradicional de tratamento incluía, além da quimioterapia, a cirurgia, que causaria as sequelas irreversíveis.

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