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Brasília

Álbum da Copa: brasiliense decide colecionar três de uma vez

Rômulo e sua mãe começaram uma tradição na Copa de 2018, quando decidiram fazer as três edições do álbum, o que querem repetir neste ano

Camila Bairros

06/09/2022 16h07

Foto: Arquivo Pessoal

Faltando 75 dias para começar a Copa do Mundo do Catar, a febre do álbum de figurinhas está super em alta. Comprar o álbum e diversos pacotinhos de adesivos se tornou rotina em Brasília, ainda mais para Rômulo Maia, de 30 anos, que está colecionando três álbuns ao mesmo tempo – tradição que começou na Copa de 2018.

“Minha mãe, assim como eu, sempre foi fanática por futebol, e viu o álbum de 2018 e gostou bastante. Mas ela gostou muito não só do álbum normal, que era o azul, mas também do prata e do dourado, e resolveu fazer os três”, contou Rômulo.

Deuslene, de 67 anos, é a mãe de Rômulo, e a paixão pelo futebol é antiga. Ela já foi árbitra de futebol e torce para o Cruzeiro, e agora, junto com o filho, busca seguir com a grande coleção, dessa vez, com os três álbuns de capa dura, apesar de o preço das figurinhas ter dobrado – em 2018, era R$ 2, e hoje o pacotinho custa R$ 4.

São necessários pelo menos 134 pacotinhos para completar cada álbum, que tem 670 figurinhas. Ou seja, o investimento mínimo, em figurinhas, para Rômulo completar os três será de R$ 1.608.

Dessa vez, pegamos até o álbum que vem numerado, de colecionador mesmo.

Rômulo Maia

O desejo de seguir fazendo os três álbuns, que se tornou uma tradição familiar, existia desde a Copa passada, por isso, a preparação também começou cedo. “A gente sabia que ficaria mais caro, mas nós dividimos os gastos. Como já queríamos fazer isso, fizemos um planejamento financeiro das figurinhas, começamos a juntar o dinheiro antes, para quando chega a época, faltar pouca coisa”, completou.

Mas nem só de comprar figurinhas vive a família. Um dos momentos mais importantes é colar, coisa que eles fazem juntos, enquanto conversam sobre o dia. Para diminuir os gastos, as trocas também são importantes, mas com três álbuns, a organização é super importante.

“Compramos nesse ano o organizador de figurinhas, que é uma caixa de madeira super bem feita, com separação das 32 seleções, das douradas, dos estádios. Compramos para organizar tudo, saber o que tem ou não e separar para cada álbum.”

Como é feita a organização das figurinhas. Foto: Arquivo Pessoal

Figurinhas especiais

O que também tem feito bastante sucesso nesta edição do álbum da Copa são as figurinhas ‘legends’, que são na verdade cromos extras de alguns jogadores no fundo bronze, prata e no dourado.

Depois de cerca de 300 pacotinhos abertos, Rômulo encontrou o Cristiano Ronaldo, craque de Portugal, no bronze. “Não começamos a fazer os álbuns com o intuito de achar essas figurinhas especiais para vender e ganhar dinheiro. Compramos muitos pacotinhos porque precisamos de muitas figurinhas, e acabamos achando em um dos últimos a serem abertos”.

Essas figurinhas consideradas especiais estão sendo vendidas na internet por altos valores, mas Rômulo disse que não pensa nesse ganho financeiro. “O que importa é o lado familiar, de sentar e fazer coisa junto. Já que ela não cola no álbum, talvez vire só uma relíquia da Copa”, finalizou.

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