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Brasília

Advogada atropelada de forma proposital sai do hospital, mas estado segue grave

Tatiana Matsununga passou a receber os cuidados de home care (atendimento hospitalar domiciliar) para evitar risco de infecções, mas continua desacordada

Redação Jornal de Brasília

07/11/2021 16h36

Foto: arquivo pessoal

Hylda Cavalcanti
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Depois de mais de 60 dias hospitalizada, a advogada e servidora pública Tatiana Machado Matsununga, que foi vítima de um ataque na rua onde mora, no Lago Sul, no final de agosto pelo advogado Paulo Milhomem depois de uma discussão, recebeu alta e foi para casa neste fim de semana. Seu caso, porém, ainda é considerado grave e inspira preocupações.

Segundo o advogado da família, Frederico Abreu, Tatiana continua desacordada e ficará sendo atendida pelo sistema home care (de cuidados médicos hospitalares em casa), como forma de reduzir o risco de infecções hospitalares.

Tatiana foi atropelada por Paulo Milhomem no dia 25 de agosto, na frente do filho de oito anos. Depois de seu carro ter sido fechado pelo advogado e terem tido uma discussão no trânsito, Milhomem passou a persegui-la. Ela saiu do carro para reclamar, mas resolveu voltar para pegar o celular e gravar o episódio, quando o advogado a atropelou e foi embora sem prestar socorro, conforme comprovado por câmeras de segurança da rua.

A advogada sofreu traumatismo craniano, fraturas na bacia e fratura exposta no tornozelo. Ela já passou por uma cirurgia para retirada de um coágulo de sangue na cabeça na semana do acidente realizou, em setembro, uma cirurgia de traqueostomia.

Paulo Ricardo Milhomem está preso desde então e teve seu registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) suspenso. Ele responde pelo crime de tentativa de homicídio qualificado, acumulado com motivo fútil.

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