Menu
Brasília

“A vacinação é o caminho certo”, diz Ibaneis sobre combate à covid-19

Ibaneis ressaltou a importância do enfrentamento à doença com a continuidade da campanha de vacinação

Redação Jornal de Brasília

02/06/2022 18h31

Foto: Reprodução/ Agência

Elisa Costa
[email protected]

A partir dessa sexta-feira (3), o público maior de 50 anos e servidores da saúde já vão poder tomar a 4ª dose da vacina contra a covid. Considerada a segunda dose de reforço, a aplicação foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), pelas redes sociais. Em conversa com os jornalistas na manhã de ontem, o líder do Buriti ressaltou a importância do enfrentamento à doença com a continuidade da campanha: “A vacinação é o caminho certo”.

Na visão do mandatário, o DF e o Brasil vivem um momento novo da covid. Na capital federal, em específico, a taxa de transmissão subiu de 1,44 na última semana para 1,50 na segunda e na terça-feira. Na quarta-feira (1º), o índice recuou para 1,47. Isso significa que 100 pessoas podem infectar outras 147, e pode representar um avanço do número de infectados.

Entre a semana passada e essa, o Distrito Federal registrou mais de 2 mil novos casos de covid-19 por três dias seguidos. Contudo, Ibaneis destacou que a imunização tem sido a saída para evitar um pior cenário: “Por conta da vacinação, nós temos um nível de internação bem menor. Mesmo que os índices estejam um pouco maiores, o número de internações e óbitos têm caído. Por isso avançamos na 4ª dose e estamos vacinando os adolescentes com a dose de reforço”.

O governador ainda comentou que a população vai ter que aprender a conviver com o vírus, que já foi diagnosticado por especialistas da saúde como sazonal, ou seja, vai continuar a circular entre a população em determinadas épocas do ano, de acordo com condições climáticas. Pelo fato da ciência ainda não conseguir eliminar o vírus, a melhor forma de proteção é receber a picada no braço. “A gente quer exatamente isso: a população toda vacinada”, explicou.

Os dados assustam

Nessa quarta-feira (1º), o Distrito Federal ficou em 7º lugar na lista de unidades federativas com maior incidência de casos de covid. Se compararmos o número de novos casos no país nessa quarta-feira (40.979), com a quantidade registrada no DF no mesmo dia (2.274), é possível constatar que Brasília possui 5,54% dos casos de todo o país. O cálculo foi feito com base nos dados do Ministério da Saúde.

Ainda de acordo com o portal InfoGripe, da FioCruz, o DF está entre as regiões que possuem 75% de probabilidade de aumento de infecções por síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

Balanço

Nessa quinta-feira (3), o DF registrou 2.970 novos casos da doença, sendo 696 casos a mais do que o número registrado na quarta-feira (1º). Contudo, de acordo com o último boletim da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), a capital federal não registrou óbitos ocorridos ou notificados em decorrência da doença nas últimas 24 horas.

Desde o início da pandemia na capital federal, 11.692 pessoas vieram a óbito, sendo que 1.015 eram residentes de outros estados e 872 eram residentes do Goiás. Com relação aos total de casos, já foram contabilizados 715.938 infecções por covid-19 no DF: 89,1% de moradores de Brasília e 6,4% de moradores de outras unidades federativas. As maiores incidências de casos confirmados estão nos grupos de 40 a 49 anos e de 30 a 39 anos.

A letalidade no DF está em 1,7 e a mortalidade em 349,8 por 100 mil habitantes, sendo que a maior ocorrência de casos confirmados foram contabilizados no Lago Sul, Plano Piloto, Guará e Paranoá. O boletim ainda mostra que 44,1% dos casos foram identificados entre profissionais da saúde (15.896) e 15,1% em profissionais da segurança pública (5.448). Os números apontam, ainda, que mais de 31 mil casos da doença seguem em investigação.

No que diz respeito aos leitos de UTI nos hospitais, o portal InfoSaúde informa que a rede pública tem taxa de ocupação em 50,85%. O sistema conta com 29 vagas para pacientes com covid-19, 20 aguardam por liberação no momento e 15 unidades ainda estão bloqueadas. Na rede privada de saúde, os leitos adultos têm 56,48% de ocupação e os leitos pediátricos estão 50% ocupados.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado