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Brasília

19ª edição do Projeto Preservar acontece com programação educativa do cultivo e manipulação de ervas medicinais

O projeto é promovido pela Farmacotécnica que é referência mundial no assunto de cultivo de ervas medicinais

Redação Jornal de Brasília

13/09/2022 18h42

Por Marcos Nailton
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O Projeto Preservar, uma importante ação social da Farmacotécnica, chega à sua 19ª edição para promover conhecimentos em torno do cultivo e manipulação de ervas medicinais no Distrito Federal. Criado em 2001, a iniciativa também estimula a preservação do meio ambiente. A entrada é gratuita.

O evento começou nesta segunda-feira (12) e vai até a sexta-feira (16), pela manhã das 9h às 11h e à tarde das 14h às 17h. Ocorre tradicionalmente na chácara da Farmacotécnica, localizada no Núcleo Rural Vargem Bonita, no Park Way. Desta vez, o projeto volta a ser presencial, após a edição passada acontecer virtualmente, em razão da pandemia de Covid-19.

Resgatar os conhecimentos populares sobre as ervas medicinais e estimular a preservação do meio ambiente nas gerações mais novas, são os objetivos centrais do Projeto Preservar. O farmacêutico e diretor da Farmacotécnica, Rogério Tokarski, ressalta a importância do entendimento sobre as ervas medicinais.

“Os conhecimentos acerca das ervas medicinais são milenares e muito importantes para o desenvolvimento científico e medicinal. É necessário levar para as outras gerações esses saberes tradicionais, em especial, para as crianças e adolescentes do Distrito Federal, onde há grandes oportunidades para o cultivo e transformação dessas plantas em medicamentos para o tratamento de doenças e outros produtos”, destaca o diretor.

De acordo com Tokarski, a previsão até o fim do projeto é de que ao menos 500 pessoas visitem a chácara, que recebe alunos e professores do ensino fundamental, da rede pública e privada, assim como profissionais da saúde e toda a comunidade do DF durante os dias que acontecem a ação, sempre no período de flora e colheita da plantação de camomila.

“O Projeto Preservar fomenta entre os visitantes e os estudantes das escolas parceiras a importância do meio ambiente preservado e o poder de cura presente nas substâncias de diversas plantas medicinais. Ensinamos que é preciso uma relação harmônica e consciente com o ambiente que nos cerca, através de diversas atividades práticas e teóricas. Sem nossos recursos naturais intactos e preservados, não é possível utilizá-los ao nosso favor”, destaca o diretor.

Os profissionais que auxiliam o projeto são farmacêuticos, funcionários da chácara e estudantes da Escola Classe Ipê, que foram preparados para que atuem como monitores durante o projeto e passem as informações necessárias aos visitantes sobre os processos de manejo, colheita, armazenamento e transformação das plantas em diversos produtos.

Pioneira no cultivo de ervas medicinais, a empresa mantém desde sua criação, na chácara onde acontece o projeto, insumos para a manipulação de medicamentos à base de plantas. Cerca de 30 espécies são cultivadas na unidade e processadas em uma área especialmente projetada para este fim, com equipamentos altamente modernos.

No local são cultivadas, inclusive, espécies que não são típicas do cerrado e que foram climatizadas para se adaptar ao clima da região central do País. Um exemplo é a espinheira-santa, uma planta nativa da Região Sul, e que, até então, não se adaptava a outros ambientes fora de seu habitat natural.

Uma série de atividades paralelas são desenvolvidas nas escolas parceiras do projeto, como oficinas e palestras, e plantações de ervas nas próprias escolas. Além de aulas práticas sobre a produção de adubo orgânico, produção experimental de cosméticos e fitoterápicos, coleta e secagem de ervas medicinais e plantação de ervas como capim santo, carqueja, hortelã e guaco.

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