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Brasil

Minas Gerais não tem dinheiro para bancar aumento dos servidores

Segundo o economista e professor do Ibmec em Belo Horizonte, Paulo Pacheco, Minas Gerais não tem dinheiro para isso.  

Redação Jornal de Brasília

19/02/2020 21h06

Os cofres públicos de Minas Gerais estão com um rombo previsto para R$ 13,29 bilhões. Além disso, uma dívida que beira os R$ 100 milhões com a União assola o estado. Mesmo assim o estado decidiu pelo aumento de salários dos servidores do estado. Segundo o economista e professor do Ibmec em Belo Horizonte, Paulo Pacheco, Minas Gerais não tem dinheiro para isso.  

“De forma muito simples e muito transparente para que todo cidadão entenda, esse dinheiro não existe”, disse ele.

A Assembleia de Minas Gerais (ALMG), aprovou em 2ª turno, por 47 votos a favor e 19 contra, o reajuste salarial para 70% das categorias na tarde desta quarta-feira (19). Agora, o projeto de lei segue para a sanção ou veto do governador Romeu Zema (Novo).

Além da Segurança Pública, serão contemplados funcionários da Educação, Ciência e Tecnologia, Ipsemg, Agricultura, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Transporte, Obras Públicas e Cultura, entre outros.

“Os grupos de pressão, aqueles mais organizados, conseguem pressionar o governo por alguns benefícios. Isto não quer dizer que a PM, os professores, os funcionários não mereçam salários, mas este dinheiro não existe. Vai ter que ser pago por todo cidadão através de mais impostos”, falou o professor.

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