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Brasil

Governo do Paraná anuncia acordo para produzir vacina Russa contra o coronavírus

Estimativa é que o acordo seja assinado, nesta quarta-feira (12), pelo governador Ratinho Júnior (PSD) e o embaixador da Rússia

Redação Jornal de Brasília

11/08/2020 11h49

Por meio de um convênio com a Rússia, o governo do Paraná anunciou que irá produzir doses da vacina Sputnik V. O anúncio foi realizado horas após a divulgação da vacina pelo presidente russo, Vladimir Putin. Ele definiu o imunizante como o primeiro registrado no mundo. No entanto, mesmo que tudo ocorra de acordo com o previsto, a distribuição não deve ocorrer antes do segundo semestre de 2021.

A estimativa é que o acordo seja assinado, nesta quarta-feira (12), pelo governador Ratinho Júnior (PSD) e o embaixador da Rússia.

Depois de firmado o acordo, o governo anunciou que o passo seguinte seria o compartilhamento do protocolo russo com a Anvisa. A agência reguladora deverá liberar a realização dos procedimentos necessários para os testes, para que a pesquisa tenha prosseguimento.

A pesquisa e a distribuição das doses da vacina russa serão coordenadas pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

O presidente do Tecpar, Jorge Callado, frisa a importância da fase de compartilhamento de informações:

“Antes da liberação, não há possibilidade de colocar nada em prática. Reitero que a prudência e a segurança são palavras-chave nesse processo.”

Vacina Russa

Nesta terça-feira (11), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que que a Rússia é o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra o novo coronavírus.

A nova vacina vem sendo alvo de questionamento por parte da comunidade especializada, já que a pesquisa não foi divulgada por meio de publicações científicas.

Além disso, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no dia 31 de julho a vacina russa ainda estava na fase 1 do processo. Para desenvolver uma imunização, são necessárias 3 etapas.

No entanto, a organização internacional salientou que a Rússia “não precisa de sua aprovação” para registrar a vacina. Ainda assim, a OMS buscará ter acesso aos dados da pesquisa para avaliar a eficácia e segurança do imunizante. O governo russo anunciou que pretende divulgar o resultado das pesquisas em breve.

A execução da fase 3 de testes contará com 2 mil voluntários do Brasil, da Rússia, dos Emirados Árabes, da Arábia Saudita e do México.

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