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Brasil

Governadores seguirão com medidas de isolamento contra o coronavírus

Chefes dos estados querem suspensão de pagamentos de dívidas e empréstimos com a União e bancos públicos federais

Redação Jornal de Brasília

26/03/2020 10h00

(FILES) This file photo handout illustration image obtained February 27, 2020 courtesy of the National Institutes of Health taken with a scanning electron microscope shows SARS-CoV-2 (yellow)?also known as 2019-nCoV, the virus that causes COVID-19?isolated from a patient in the US, emerging from the surface of cells (blue/pink) cultured in the lab. – Faulty test kits for the novel coronavirus coupled with a diagnostic strategy that initially targeted too few people allowed the disease to spread beyond US authorities’ ability to detect it, health experts have said. Writing in the Journal of the American Medical Association (JAMA) on March 9, 2020, epidemiologists from Johns Hopkins University and Stanford University said the failings had contributed to the virus taking root in communities across the country. (Photo by Handout / National Institutes of Health / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE – MANDATORY CREDIT “AFP PHOTO /NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH/NIAID-RML/HANDOUT ” – NO MARKETING – NO ADVERTISING CAMPAIGNS – DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

Após reunião por videoconferência na quarta-feira (25), governadores de 26 estados decidiram manter medidas de isolamento social para prevenção ao novo coronavírus. Os chefes pediram mais ações, como a suspensão do pagamento de dívidas e empréstimos com a União e bancos públicos federais e a imediata aprovação do Plano Mansueto, que implementa um novo programa de auxílio financeiro a estados e municípios.

Eles reivindicaram também mais apoio do governo federal para a aquisição de equipamentos e insumos necessários à preparação de leitos hospitalares. “Precisamos de uma estrutura adequada, temos poucos leitos de UTI [unidades de Terapia Intensiva]. A gente precisa de mais teste para o coronavírus”, disse o governador de Rondônia, Marcos Rocha.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, participou da videoconferência e sugeriu que os governadores priorizassem medidas emergenciais, que garantam o funcionamento dos estado e evitem o desemprego.

“A gente precisa resolver o curto prazo, garantir o emprego, garantir a renda dos municípios e dos estados para que eles possam continuar funcionando. A gente tem que tratar do curto prazo”, afirmou.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, não participou da reunião. 

Isolamento social

Numa referência às medidas de isolamento social, os governadores disseram que seguirão adotando regras com base nas recomendações técnicas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Pernambuco teve ontem o seu primeiro óbito por coronavírus, e isso só nos faz reforçar todo o entendimento que tem colocado em prática desde o início dessa pandemia no Brasil. As restrições que têm sido feitas estão no caminho correto, em virtude de que os estados têm que se preparar”, afirmou o governador pernambucano, Paulo Câmara.

Emprego e renda

Na reunião, os governadores também manifestaram preocupação com a garantia dos empregos e assistência social. “O coronavírus mata e a fome também, por isso nosso foco de estarmos todos empenhados na saúde da população e na sobrevivência dos setores mais vulnerabilizados da nossa sociedade. Faço coro ao que foi dito, garantir os empregos e proteger as milhões de pessoas que trabalham na informalidade, que estão desamparados”, afirmou a  governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra.

“Que possamos criar um amplo programa de transferência de renda para famílias pobres, tendo como referência os beneficiários de programas já existentes”, disse o governador do Pará, Helder Barbalho, afirmando que há R$ 1 trilhão em recursos do Tesouro Nacional em receitas vinculadas não utilizadas.

Com informações da Agencia Brasil

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