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Brasil

Filha do vice-governador de Alagoas é presa em operação da PF

Operação investiga fraudes, desvios e corrupção de agentes públicos na prestação de serviços de órtese e prótese 

Redação Jornal de Brasília

11/12/2019 11h16

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 A filha do vice-governador e secretário de Educação, Luciano Barbosa (MDB), Lívia Barbosa, foi presa preventivamente em operação da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU), que investiga fraudes, desvios de recursos e corrupção de servidores públicos na prestação de serviços de Órtese, Prótese e Materiais Especiais (OPME), em Alagoas. 

O cunhado do vice-governador, Pedro Silva, marido de Lívia, também teve a prisão preventiva decretada pela polícia. A Polícia Federal ainda não confirmou oficialmente quem são os alvos da operação. 

Entenda o caso

Nesta quarta-feira (11), policiais federais e a Controladoria Geral da União (CGU) cumprem mandados de busca e apreensão no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió-AL. A sede da Secretaria de Saúde Estadual (Sesau), também é alvo da operação.

A Operação Florense “Dama da Lâmpada” investiga fraudes, desvios de recursos e corrupção de servidores públicos na prestação de serviços de Órtese, Prótese e Materiais Especiais (OPME), ocorridos no Estado. 

32 mandados de busca e apreensão, nove mandados de prisão preventiva e sete mandados de prisão temporária estão sendo cumpridos nas cidades de Maceió e Arapiraca. 

Segundo informações da PF-AL, as investigações tiveram início em maio deste ano e apontaram que valores destinados à determinada entidade sem fins lucrativos, ultrapassam os R$ 30 milhões nos últimos três anos. 

Assim, foi constatada a monopolização dos serviços, celebração de Termo de Colaboração injustificadamente direcionada para entidade comandada por servidor público estadual, pagamentos sem comprovação dos correspondentes serviços prestados, confusão patrimonial entre a entidade sem fins lucrativos e seus dirigentes, transferências injustificadas de recursos financeiros a servidores responsáveis pela avaliação e monitoramento dos serviços prestados constantes do Termo de Colaboração.

De acordo com a CGU, os valores repassados à entidade investigada correspondem a mais de ? do montante de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), aplicados no Estado de Alagoas, no exercício de 2018 em procedimentos de OPME – Órteses, próteses e materiais especiais.

A Operação conta com a participação de 6 servidores da CGU, além de 100 policiais federais de seis Estados.

 

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