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Brasil

Dirigentes defendem Schumacher

Arquivo Geral

29/05/2006 0h00

Presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley saiu em defesa do alemão Michael Schumacher, que realizou uma manobra suspeita nos treinos classificatórios para o GP de Mônaco e acabou punido com a última posição do grid.

Para o dirigente, a punição foi correta, mas isso não quer dizer que o heptacampeão seja um mau caráter. “Dizer que o Schumacher é um impostor é ir longe demais. Temos que ver tudo dentro de um contexto e imaginar a tensão para se manter na pole da corrida. Nesta hora, você tem que decidir tudo em uma fração de segundo”, alegou.

Para Mosley, no entanto, a última posição na largada para Schumi foi merecida. “Com a telemetria, as imagens da televisão e as palavras dele, não há como dizer que não houve evidências para a punição. Com todas as informações, os comissários chegaram a uma conclusão, com grande cuidado”, afirmou. 

Gerente financeiro da Fórmula 1, Bernie Ecclestone concorda. “Realmente não é uma boa manobra para se ter no currículo, mas não acredito que Schumacher tenha que buscar outro emprego”, comentou. 

Quem, no entanto, não se conforma com a punição para Schumacher é Fernando Alonso, maior prejudicado pela manobra do alemão. “Acho que a sanção a ele deveria ter sido mais dura. Não entendo o comportamento dele. Na quinta, fizemos uma reunião de pilotos em que decidimos ser justos um com o outro”, lembrou. 

Já um dos donos da Toro Rosso, o ex-piloto Gerhard Berger preferiu destacar a atuação do ferrarista durante a prova. “Michael voltou a demonstrar a sua classe. O Massa fez um trabalho ruim desde a última fila, mas o Schumacher foi sensacional. Acho que ele ainda vai lutar pelo título, mas nunca se sabe”, destacou.

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