Nos últimos dias cientistas brasileiros identificaram, em Salvador, o primeiro caso de reinfecção para o novo coronavírus com uma mutação encontrada, inicialmente, na África do Sul. A linhagem brasileira e a sul-africana, apesar de diferentes, compartilhar a mesma mutação: E484K.
Segundo o jornal O Globo, se faz necessário o estudo para entender se essa mutação afeta a eficácia contra os imunizantes que estão sendo produzidos.
A descoberta já foi comunicada ao Ministério da Saúde e às autoridades de saúde da Bahia e o estudo foi liderado por Bruno Solano, do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (IDOR) e do Hospital São Rafael, em Salvador e enviado à revista Lancet.
“Esse tipo de estudo é essencial para compreender a propagação da pandemia e identificar a tempo mudanças no vírus que possam ter impacto na transmissão e nas vacinas”, disse Solano ao portal de notícias.
A identificação da mutação é de uma executiva da área de saúde. Aos 45 anos, ela teve covid-19 duas vezes, em junho e em outubro do ano passado. A primeira infecção foi com a primeira variante e a segunda, de acordo com análise genética, foi com a nova variante.