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Brasil

Até 1,16 milhão de pessoas foram infectadas por covid em SP, estima Prefeitura

O levantamento é uma pesquisa feita com 5.446 indivíduos, que foram testados pela Prefeitura após terem sido escolhidos por sorteio, de forma a contemplar todas as regiões na cidade

Redação Jornal de Brasília

23/06/2020 13h35

Medical equipment used to treat a COVID-19 coronavirus patient is seen at a hospital in Wuhan, in China’s central Hubei province on March 19, 2020. – China on March 19 reported no new domestic cases of the coronavirus for the first time since it started recording them in January, but recorded a spike in infections from abroad. (Photo by STR / AFP) / China OUT

Os primeiros resultados de um inquérito sorológico realizado pela Prefeitura de São Paulo sobre o coronavírus indicou que 9,5% de toda a população, ou 1,16 milhão de pessoas, foram expostas à doença. Segundo a Prefeitura, é uma taxa maior de outros países que fizeram inquéritos parecidos, como França e Espanha. Oficialmente, até aqui, a cidade tinha 118 mil casos confirmados da doença.

Dessa forma, segundo o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, a taxa de mortalidade da doença na cidade é de cerca de 0,5 morte para cada 100 mil infectados. “”Sem a taxa de prevalência, a taxa de letalidade na cidade de São Paulo era de 26 casos para 1 mil infectados. O inquérito sorológico nos apresenta o real cenário da letalidade. A taxa de letalidade é de 0,5%, 5 pessoas a cada 1 mil infectados”, afirmou.

O levantamento é uma pesquisa feita com 5.446 indivíduos, que foram testados pela Prefeitura após terem sido escolhidos por sorteio, de forma a contemplar todas as regiões na cidade.

Divididas por região, essa taxa de infecção varia. Na zona leste, a doença já chegou a 12,5% dos moradores. Na zona sul, a 7,5% da população.

A pesquisa faz parte do processo de reabertura comercial da cidade, que vem sendo realizada pela gestão Bruno Covas (PSDB) em parceria com o governo João Doria (PSDB).

“A estratégia desenvolvida até agora apresentou resultados bastante importantes”, disse Aparecido, ao destacar que, até o momento, não houve pacientes que morreram sem conseguir atendimento médico.

Em 29 de junho, outras 5.446 pessoas serão testadas em uma nova etapa do inquérito, para avaliar a evolução da doença. O exame feito foi o imunocronomatográfico.

“Um dos momentos mais importantes da pandemia foi quando, há uns 60 dias, nós mudamos o protocolo e as pessoas que a atenção básica (os postos de saúde) identificava como sintomas leves e moderados no território, nas áreas das unidades de saúde, nós passamos imediatamente a monitorar e internar essas pessoas, a colocar essas pessoas para tratamento nos hospitais de campanha”, afirmou o secretário. Dessa forma, conseguiram evitar o agravamento de pacientes que poderiam piorar e precisar de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), de acordo com Aparecido.

“Os números, as taxas e os cenários estão sendo monitorados diariamente pela secretaria”, complementou. “Mesmo com a abertura que nós tivermos há 15 dias da economia, há estabilidade de novos casos aqui no município”, afirmou. “Agora, qualquer alteração que venha a ocorrer, não há a menor sombra de dúvida que possa se retomar (ações de fechamento do comércio)”, continuou o secretário, ao ser questionado se, diante da reabertura, poderia haver uma segunda onda de disparada nos novos casos. “Já tivemos várias medidas adotadas pelo prefeito na cidade que a gente, exatamente, avançou quando podia avançar e recuar quando teve de recuar.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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