Camilla Germano
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Há exatos 113 anos, um homem desenvolvia uma máquina que, hoje, é de extrema importância para o mundo. Na época, a invenção de um objeto mais pesado que o ar capaz de atingir esse feito era inimaginável — mas, em 23 de outubro de 1906, o sonho se tornou realidade. Naquele dia, o mineiro Alberto Santos Dumont entrou para a história como inventor do que viria a ser o avião, e passou a ser considerado o “pai da aviação”.
No Brasil, Santos Dumont se tornou padroeiro das Forças Armadas Brasileira (FAB) e, por isso, o dia do voo do aeroplano 14-Bis marca também o dia da FAB e também o dia do Aviador.
Para celebrar o dia, a FAB organizou uma exposição no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República até domingo (27). A exposição, dividida em três partes, conta a história de Santos Dumont e da aviação. Na parte interna do museu, há vários protótipos de aviões espalhados pelo salão. Já do lado de fora há uma réplica, em tamanho real, do novo caça da FAB, o F-39 Gripen.
Por fim, durante a noite, serão projetadas imagens tridimensionais na parte externa da cúpula do museu. Essas projeções aconteceram na noite de ontem e serão exibidas novamente apenas hoje à noite.
Esquadrilha da Fumaça
O Major Glauber Silva, 36, foi o primeiro da família a seguir carreira militar. Há 20 anos ele serve na Aeronáutica e, até o ano passado, fazia parte da Esquadrilha da Fumaça. Para ele, a exposição é uma ótima maneira de celebrar a data comemorativa.
“Aqui (na exposição), estamos mostrando a história da aviação, como surgiu e todos os acontecimentos com Santos Dumont, inclusive daquele dia no campo de Bagatelle, em Paris. Comemoramos a data no 23 de outubro justamente pelas conquistas dele”, diz o major.
As visitas à exposição interna do Museu Nacional acontecem entre 9h e 18h30.