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Vinhos e Vivências
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Os vinhos do Tejo

Região cortada pelo Rio Tejo apresenta vinhos únicos

Cynthia Malacarne

02/09/2022 14h59

Foto: Cynthia Malacarne

Localizada no coração de Portugal, a Região do Tejo é uma das mais antigas regiões do país a produzir vinho. Os vinhos desta região possuem qualidade, consistência e competitividade em todos os segmentos de preço. Além disso, possuem grande diversidade de solos e perfis.

As castas tintas mais plantadas na região do Tejo são: Touriga Nacional, Trincadeira, Castelão, Syrah, Merlot, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon e Aragonês. Nas variedades brancas se destacam a Fernão Pires, no entanto, as castas Arinto, Alvarinho, Chardonnay e Sauvignon Blanc também são muito importantes para a região.

Os vinhos tintos estão historicamente associados a várias castas nacionais e, mais recentemente, à conjugação destas com variedades de uvas internacionais. Os vinhos brancos são vinhos muito diversificados, com uma paleta de aromas que vai do rico e floral Fernão Pires ao fresco e aromático Arinto.

O clima no Tejo é mediterrânico, mas sofre a influência do rio Tejo, o que faz com que as estações do ano sejam mais amenas.

Nos anos mais recentes, em que as prioridades dos produtores mudaram de quantidade de vinho para qualidade de vinho, as novas plantações na região têm se concentrado nas áreas mais altas e secas: a Charneca e Bairro. A Charneca é uma zona que fica ao sudeste do rio e é mais quente e seca do que o restante do Tejo. Já ao norte e ao leste, os planaltos são conhecidos como “O Bairro”, outro tipo de terroir, onde alternam planícies e colinas que se estendem até ao sopé das montanhas da Serra de Aire e Serra dos Candeeiros.

Os solos variam consoante a proximidade do rio, existindo quatro tipos: os solos argilo calcáreos, dispostos em campos mais irregulares, onde as montanhas se alternam com planícies, chegando até à fronteira norte da região. Aqui a vinha e o olival dominam. Os solos xistosos, principalmente no norte, numa pequena área perto de Tomar. Os solos aluviais, nas margens do rio. E os solos arenosos, nas margens sul do rio.

Toda essa diversidade de castas e solo aportam características únicas aos vinhos desta região. Conciliado ao bom custo-benefício, estes vinhos chegam ao Brasil e nos permite explorar regiões além das vitivinícolas mais conhecidas pelo público em geral. Tive a oportunidade de participar de um evento da Comissão Vitivinícola do Tejo, em Brasília, e fiquei positivamente surpresa com a qualidade.

Foto: Divulgação

Putos: vinhos portugueses idealizados por Danilo Gentili, Oscar Filho e Diogo Portugal desembarcam no Brasil

Danilo Gentili, Oscar Filho e Diogo Portugal, amigos, comediantes, percursores do humor em formato de stand up, criaram uma linha de três vinhos portugueses, os Putos branco, rosé e tinto, lançados agora no Brasil.

Quem conhece um pouco de vinhos, principalmente alguns ícones mundiais, pode encontrar semelhança com o rótulo de um famoso tinto francês. Segundo Danilo Gentili, o objetivo era criar um rótulo que remetesse ao de um vinho de grande prestígio para contrastar com o nome divertido e os rostos dos três amigos. “É o equilíbrio entre o sério na forma e o divertido na essência”, completa o humorista.

‘Putos’ em Portugal significa garotos e aqui no Brasil possui outro significado. Segundo Oscar Filho o objetivo era mesmo esse dar um sentido de humor ao nome. “Somos conhecidos como os dinossauros do stand up por sermos da primeira geração e termos participado do big bang da linguagem no Brasil, então fica irônico nos chamarmos de meninos. Por isto, pensei neste nome.”

Os vinhos são elaborados no Alentejo, região ao Sudeste de Portugal. Região vitivinícola famosa pela produção de vinhos de qualidade. O Putos tinto elaborado a partir das castas Alicante Bouschet, Aragonez e Trincadeira. Muito macio e saboroso, possui aromas de frutas vermelhas maduras, como amoras e groselhas, e notas de baunilha. O Putos rosé é um corte de Aragonez, Syrah e Touriga Nacional. Fresco e delicado, com sabores que remetem a frutas vermelhas frescas, como framboesas e morangos. Antão Vaz, Gouveio e Arinto são as uvas do Putos branco. Os aromas lembram pêssegos e, em boca, possui acidez equilibrada e refrescante.

Os vinhos Putos são trazidos exclusivamente ao Brasil pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora, chegam com um preço muito acessível.

Foto: Cynthia Malacarne

Villa Gourmet lança rodízio de vinho com consumo liberado

O Villa Open Wine acontece todas as quintas. Pode preparar a taça e combinar a carona de volta: a Villa Gourmet – BB Seguros, o vilarejo mais charmoso da cidade, agora tem rodízio de vinhos por R$ 99, com consumo liberado da bebida.

Toda quinta, a casa irá disponibilizar quatro rótulos para você curtir à vontade. É o Villa Open Wine! Não há mais desculpas para não degustar um bom vinho com um ótimo preço.

“Provei e Aprovei”

No dia 29 de agosto, é celebrado o dia da casta Cabernet Sauvignon, considerada a “rainha das uvas tintas”. É a casta tinta mais viajada do mundo, produzindo vinhos com taninos concentrados e aptidão para envelhecimento.

A Cabernet Sauvignon é originária do sudoeste da França, Gironde. Até o final do século XIX, esta casta era confundida com a Cabernet Franc sobre os velhos sinônimos de Cabrunet, Carmenet, Vidure, ou simplesmente de Cabernets. Também é possível que a Cabernet Sauvignon simplesmente não existisse antes do século XVIII. É plantada praticamente em todas as regiões vitivinícolas do mundo.

Nesta semana provei o vinho De Martino Cabernet Sauvignon, do produtor De Martino, da região do Valle del Maipo, Chile. De Martino Cabernet Sauvignon, 2019, é um vinho fácil de beber, com notas de frutas vermelhas maduras e um toque de especiarias, com taninos firmes, e ótimo frescor. Harmoniza muito bem com carne em geral. Média de preço R$ 94,00 e está a venda no site da Winebrands ou na Super Adega em Brasília.

Foto: Divulgação

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