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Sem Firula

Fim de sonho

Arquivo Geral

23/06/2016 7h02

Atualizada 22/06/2016 22h43

Os americanos sonhavam. Talvez involuntariamente, o jogo foi marcado para Houston, onde fica a Nasa, sonho de todo menino – ser astronauta. Outros sonham jogar futebol. E os sobrinhos do Tio Sam sonhavam, em Houston, terra dos astronautas, chegar à primeira final da Copa América. Uma Copa América diferente, a Centenário, que conta com a participação de seis equipes do Caribe, América Central e América do Norte (todas, agora, já eliminadas). Só não contavam com um problema. A “nave” americana bateu de frente com o cometa Messi. Com menos de cinco minutos ele colocou a bola na cabeça de um companheiro. Gol. Minutos depois, fez o seu gol – passou a ser o maior artilheiro da seleção argentina. E continuou comandando a equipe que chegou, sem problemas, a quatro. O sonho americano terminou. Mas deu para perceber que eles estão gostando da brincadeira futebol.

Vale o espetáculo

O Palmeiras provou, na noite de terça-feira, que o torcedor comparece, mesmo que esteja frio, chova, o ingresso seja caro… O torcedor comparece quando vislumbra um bom espetáculo – e, por favor, entendam este bom espetáculo como uma vitória pura e simples que mantenha o time na liderança. E foi isso que levou mais de 27 mil torcedores à Allianz Arena para ver o jogo do líder contra um dos integrantes do Z-4, o América Mineiro. Não, não foi um jogão, mas o Palmeiras ganhou, manteve a ponta e deixou os torcedores felizes. Valeu, para eles,o espetáculo. Ou melhor, a manutenção da liderança.

Correndo atrás

A menos que derrote o Coritiba, logo mais, por seis gols de diferença, o máximo que o Internacional irá conseguir é manter-se na segunda colocação, empatado com o Palmeiras, do Brasileiro. O Grêmio, em terceiro, neste momento com quatro pontos menos do que o Verdão, recebe o Vitória com tarefa parecida: não deixar o time de Cuca escapar na ponta. Motivos suficientes para termos boas partidas. Completa a quinta-feira do Brasileiro um São Paulo x Sport com objetivos semelhantes: manter o tricolor paulista na luta para alcançar o G-4 e/ou tirar o Sport do Z-4.

O dedo

Tenho um amigo que, sempre que passa pela sede do Flamengo, no Rio de Janeiro, eleva o dedo médio em sinal característico de xingamento – xingamento mais americano do que nosso, mas já devidamente incorporado. Coisa de menino levado, nada além disso. Não traz qualquer consequência maior, mas ele fica feliz. Por isso considero uma grande bobagem essa tempestade causada pelo possível gesto semelhante de Piqué, catalão, durante a execução do hino espanhol na partida da Eurocopa contra a Croácia. Estava estalando os dedos? “Manifestou-se” politicamente? O que importa, para os torcedores, é que a Espanha perdeu uma longa invencibilidade – e isso, não há dedo médio em riste que justifique.

A onça

Há dias escrevi aqui que o revezamento da Tocha Olímpica (aliás, continuo esperando o cumprimento das promessas feitas para ser condutor) tinha virado um circo. Em alguns casos, dos horrores. Pois o triste espetáculo, que reuniu, até agora, (poucos) atletas, (muitas) sub-celebridades (incluindo ex-BBBs), jornalistas e sabe-se lá mais o que, teve seu coroamento com o assassinato da onça Juma (apesar do nome, fiquei sabendo que era macho), depois que ela, a onça, escapou (ou tentou) após ter sido exibida durante a passagem da tocha. Que pena. Não sei de quem foi a brilhante ideia de colocar um animal selvagem para participar do revezamento (não, ela não conduzia a tocha), mas dever-se-ia prever o tamanho da lambança. Agora, vêm notas oficiais lamentando de lá e de cá. E o pobre bicho morreu.

Sem bandeira

Ysinbayeva é linda. E uma excelente atleta. Das melhores do mundo. E mostrou-se, nos últimos dias, uma pessoa de firmes propósitos. Com a confusão causada pela possível exclusão dos russos dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 (pelo menos no atletismo), houve a “ideia” de aprovar os “limpos” (não envolvidos com doping) e fazê-los competir com a bandeira do COI. Ela negou. Afirmou que tem país, tem bandeira e que seu país não está em guerra, nem boicotando a Olimpíada. Quer competir, sim, mas com a possibilidade de ver a bandeira da Rússia tremulando se ganhar uma medalha.

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