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Sem Firula

Atenção total

Arquivo Geral

29/06/2016 7h00

Atualizada 28/06/2016 15h33

Depois do vacilo de domingo, quando perdeu a chance de assumir a liderança do Brasileiro ao ser derrotado no Beira-Rio pelo Botafogo, o Internacional tem, de novo, esta noite, a possibilidade de chegar ao primeiro lugar – mesmo que, inicialmente, apenas por esta noite, afinal de contas o Palmeiras jogará amanhã. Hoje o Colorado vai até Cariacica, no Espírito Santo, enfrentar o Flamengo, em partida que pode valer, ainda, uma vaguinha no G-4 para o rubro-negro carioca.

Vaga que pode ser alcançada na combinação de resultados, afinal de contas ainda temos, hoje, o Grêmio (6º) recebendo o Santos (3º) e o Corinthians (4º) indo visitar o América Mineiro (lanterna). Não custa lembrar que o tricolor gaúcho foi quem mais sofreu com a derrapada do fim de semana, caindo três posições na tabela e saindo do G-4, para onde tentará voltar.

Na zona de rebaixamento, o Coritiba enfrenta o Atlético Paranaense, sabendo que mesmo ganhando poderá permanecer no Z-4. Outro duelo interessante acontecerá em São Paulo, reunindo os tricolores paulista e carioca – o técnico Edgardo Bauza deverá, de novo, poupar jogadores pensando no jogo da Libertadores da próxima semana. Com isso, pode ver seu time afastar-se de vez da parte de cima da tabela de classificação do Brasileiro, mas como a Libertadores é prioridade para todos no Morumbi…

Sonho quente

Quando foram armados os emparelhamentos das oitavas-de-final da Eurocopa a previsão era que tínhamos de um lado os “sem títulos” e, do outro, “os campeões”, alusão ao fato de que numa mesma “perna” estavam Inglaterra, Itália, Espanha, França e Alemanha (todos os europeus que já conquistaram Copa do Mundo). Por força do regulamento, um dos campeões seria eliminado, visto que haveria o confronto entre Itália e Espanha. Os demais… Bem, os demais cumpririam tabela até chegarem às quartas-de-final. A França contra a Irlanda (sofreu pra caramba…), a Alemanha contra a Eslováquia (passou de passagem) e a Inglaterra contra a estreante Islândia. Este era o jogo de mais fácil prognóstico. Era. Na tarde de segunda-feira o país do gelo e dos vulcões virou a partida para cima dos inventores do futebol e mandou os súditos da rainha para casa, num segundo Brexit em menos de uma semana.

Para muitos a eliminação na Euro 2016 é o maior vexame da história do futebol inglês, maior até do que a eliminação para os Estados Unidos, em Belo Horizonte, na Copa do Mundo de 1950. Pode ser. A pancada foi tão forte que o treinador Roy Hodgson se demitiu antes de chegar ao vestiário – e o responsável pela seleção sub-21, Gareth Southgate é apontado como favorito para assumir o cargo (aprendeu Dunga?). De quebra, o craque Rooney anunciou sua despedida do English Team. No lado da Islândia, o sonho permanece quente. Agora, a rival será a França. Isso mesmo: o próximo desafio do pessoal que gosta de caçar baleias é justamente a dona da casa, que escaldada com o sofrimento diante da Irlanda (e atenta ao que os islandeses já fizeram…) deverá entrar em campo, domingo, ligadíssima.

Vingança fria

Não foi a devolução dos 4 a 0 da final de quatro anos atrás, mas a Itália deu uma aula de futebol na Espanha, no outro jogo realizado na segunda-feira, pelas quartas-de-final da Eurocopa. Jogando de forma prática e consciente, os Azzurri provaram que a camisa tem muito peso. Os espanhóis, que realizam um bom trabalho de renovação, não foram páreo para os italianos (que também estão se renovando). Quando conseguiam superar o forte esquema de marcação montado por Conte, os jogadores da Fúria paravam na excelente atuação de Buffon, goleiro da Juventus e novo companheiro de Daniel Alves, que deixou o Barcelona para jogar no time de Turim. Agora, sábado, outro desafio: oito títulos mundiais em campo no duelo entre Alemanha e Itália. A Alemanha, campeã do mundo, é favorita. Mas a Espanha também era…

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