Putaria, promiscuidade, corpos, nudez, pecados, saúde mental, expressividades, prazeres, revoltas. São tantos os temas e tabus que envolvem esses assuntos que, às vezes, fica difícil saber onde termina um e começa o outro. Fontes de prazer, questionamentos e liberdades: artes, sexualidades e interpretações. Um pouco de nós no mundo e muito do mundo em nós.
Embora existam diferenças entre as inúmeras artes e as diversas sexualidades, ambas as temáticas são relevantes: liberdade e prazer. Forças capazes de promover muita mudança no mundo.
Em um bate-papo incrível com a atriz, escritora, produtora e locutora Juliana Zancanaro, falamos em como a arte é essencial para expressar e explorar identidades sexuais. Isso inclui a criação de obras que refletem experiências, desejos e identidades, proporcionando uma forma de autoconhecimento e autoaceitação.
Além disso, a arte também pode servir como uma poderosa ferramenta para educar sobre questões de sexualidade, pois promove a conscientização sobre a diversidade sexual e de gênero, bem como sobre temas como consentimento, matrimonio, saúde sexual e direitos LGBTQIA+.
Essas contribuições mostram que a arte não é apenas uma forma de expressão, mas também um meio potente de transformação social e pessoal, desempenhando um papel vital na construção de quem somos e também da sexualidade.

Finalizo esse texto com um trecho da poesia da Juliana, que diz o seguinte:
“…eu coloro o muito ruim
Estrago o muito lindo
Arregaço o comportado
Recupero o quase findo
Vedo o extrapolado
Sou artista porque estou em outro planeta, para transgredir, transcender
Para lhe fazer refletir e o mundo, mover.”
Trecho do poema Porque sou… do livro A poesia não interessa.
Quer saber na prática como se deu a comunicação da sexualidade com a arte? Então, confira o 4º episódio do podcast Muito prazer, Luisa Miranda, disponível no YouTube.