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Coluna Marcelo Chaves
Coluna Marcelo Chaves

Exposição de Candido Portinari é aberta por seu filho na Embaixada da Itália

O professor João Candido Portinari realizou, na Sala Nervi da embaixada, a conferência Candido Portinari: do cafezal à ONU, dedicada ao seu pai

Marcelo Chaves

16/03/2022 15h00

Embaixador Francesco Azzarello, Maria Edina Portinari, o vice-ministro das Relações Exteriores da Itália, Manlio Di Stefano, e o professor João Candido Portinari, filho de Candido Portinari

  • A Embaixada da Itália em Brasília se iluminou por completo na noite da última segunda-feira, por um motivo especial. O embaixador Francesco Azzarello recebeu convidados para um concorrido encontro. O professor João Candido Portinari realizou, na Sala Nervi da embaixada, a conferência Candido Portinari: do cafezal à ONU, dedicada ao seu pai.
João Candido Portinari e o embaixador Francesco Azzarello inauguram a mostra
  • Candido Portinari foi um dos maiores pintores brasileiros do século XX, com uma forte ligação pela Itália, já que seus pais emigraram da região italiana do Vêneto no final do século XIX. O embaixador Azzarello e João Candido inauguraram juntos a exposição inédita Portinari illustratore, uma coleção de gravuras com várias técnicas pertencentes à coleção de João.
Maria Edina Portinari e o marido João Candido com a ministra Cármen Lúcia
  • A noite contou com a presença de autoridades como a ministra do STF, Cármen Lúcia, e o vice-ministro das Relações Exteriores da Itália,  Manlio Di Stefano, que havia acabado de chegar de Roma. Ele estava em visita oficial ao Brasil. Para o embaixador Francesco, “Portinari está incluído no Panteão dos gigantes da arte contemporânea internacional”. 
A ministra da União Europeia, Ana Beatriz Martins, com o diplomata Fábio Naro
  • “Temos a honra de receber as obras do grande mestre Portinari, cujo relacionamento com a Embaixada da Itália remonta ao início de sua carreira. Estamos todos gratos a seu filho, João Candido, diretor do Projeto Portinari, pela generosidade com que decidiu compartilhar sua coleção pessoal de gravuras de seu querido pai”, destacou o embaixador Francesco Azzarello.
Embaixatriz Siobhan King e o embaixador da Bélgica, Patrick Herman
  • “As relações entre a família Portinari, começando pelo meu pai, e a Embaixada da Itália, são viscerais e cheias de um carinho pessoal que sinto em especial pelo amigo embaixador Azzarello”, disse João Candido Portinari. “Gostaria de agradecê-lo pela grande oportunidade de revelar ao público brasiliense um lado oculto do artista Candido Portinari e de continuar a divulgar o seu trabalho”. 
O embaixador Francesco Azzarello recebendo Sandra Soares Costa, João Candido Portinari, Janete Vaz e Flávio Marcílio no coquetel servido após a palestra
  • Durante o coquetel servido nos salões da embaixada, que possui em seu acervo obras de seu pai, João Candido revelou à coluna que Brasília quase ganhou uma obra de Portinari. “Meu pai foi convidado por JK para fazer uma obra na capela do Palácio da Alvorada. Mas como havia uma certa pressa para a inauguração do palácio, acabou não dando tempo”.
Sueli Maestri e Manuella Peixoto com Simona Forcisi, da embaixada
  • João Candido também comentou que está trabalhando para levar para Roma em 2023, por ocasião do 120º aniversário de nascimento de seu pai, o quadro “Guerra e Paz” doado em 1957 pelo Brasil à ONU. A mostra em Brasília com a coleção de gravuras pode ser visitada gratuitamente até o dia 27, na Embaixada da Itália, que traz em seu site as informações e horários de visita.

Fotos: Wey Alves

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