Menu
Coluna Marcelo Chaves
Coluna Marcelo Chaves

Adeus à grande dama Yara Curi

Marcelo Chaves

17/08/2021 8h00

Brasília amanheceu de luto ontem, com a triste notícia do falecimento de uma das personalidades mais queridas do Distrito Federal. Era a procuradora, empresária pioneira e socialite Yara Curi, que nos deixava aos 92 anos, serenamente em sua casa no Lago Sul.

Dona Yara era uma mulher à frente de seu tempo. Tinha personalidade e era um nome extremamente respeitado. Não fazia distinção de pessoas e era uma das pessoas mais generosas em Brasília. Filantropa, ajudava inúmeras instituições.

Também era reconhecida como um dos principais nomes da sociedade de Brasília. Para estar no restrito círculo, era preciso ter a sua bênção. Uma pessoa de luz e de alma generosa, que sempre levava palavras de fé, esperança e motivação.

Há cerca de seis meses, dona Yara perdeu o marido, o empresário pioneiro Roberto Curi, que faleceu em decorrência da Covid-19. Fundadores da Curinga dos Pneus, eles formavam um casal exemplar no amor, respeito, cuidado, amizade e cumplicidade por mais de 54 anos.

O empresário Roberto Curi, falecido há seis meses, foi casado com Yara Curi por 54 anos

O sepultamento ocorreu ontem na Ala dos Pioneiros do Campo da Esperança, na Asa Sul. Por conta da pandemia, não houve velório. Dona Yara foi sepultada junto do marido Roberto, na presença dos filhos Roberto, Consuelo e Karina Curi, ex-primeira-dama.

Ao lado do namorado, o empresário Marco Aurélio Cunha, Karina fez um discurso agradecendo a presença de todos e destacando o amor dos pais. “O que me consola é saber que agora eles estão juntinhos perto de Deus. Era um amor único o deles”, disse.

Familiares e amigos também acompanharam o último adeus. Padre Iran comandou os ritos fúnebres e deu a última bênção. O ex-governador Rogério Rosso esteve presente e lembrou do apoio que sempre recebeu da sogra, para ele uma segunda mãe.

Fotos: Célio Costa

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado