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Histórias da Bola
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Um time nada bissexto

Há 12 temporadas sem jogar uma partida em data incomum, um esquisito tabu persegue o Vasco da Gama

Redação Jornal de Brasília

29/02/2020 16h00

Um dos maiores tabus do futebol brasileiro estará em jogo, hoje, quando Vasco da Gama e Resende se pegam, a partir das 19h, no Estádio da Cidadania., em Volta Redonda-RJ.

Em temporadas bissextas – fevereiro com 29 dias – , o Almirante só adentrou ao quadrilátero verde em três oportunidades – 1948, 1984 e 2012 – tendo vencido na primeira, perdido na segunda e empatado na terceira. Portanto, terá a chance de sumir com a história de 72 viradas de calendário sem sair na frente do placar nesta data diferente.

O prélio de hoje vale pela primeira rodada da Taça Rio, o segundo turno do Estadual, com a Turma da Colina animada por eliminar o boliviano Oriente Petrolero, na faze inicial da Copa Sul-Americana, e o Altos, do Piauí, da Copa do Brasil. No entanto, a rapaziada pisou, feio, na bola, durante a Taça Guanabara, quando somou sete pontos em seis jogos – duas vitórias, três derrotas e um empate, não chegando às semifinais.

Para dar fim ao tabu, o Vasco da Gama terá a volta do apoiador colombiano Fredy Guarín, que renovou contrato. O treinador Abel Braga não informou a sua escalação, mas tudo indica que deva ser: Fernando Miguel; Yago Pikachu, Werley, Leandro Castán e Henrique; Andrey, Guarín e Marcos Júnior; Marrony, Vínicius (Ribamar) e Germán Cano.

A única vitória vascaína nos 29 de fevereiro, em 1948 – 1 x 0 Emelec, do Equador -, valeu pelo Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, no Chile, e o gol foi de Ismar, diante de 38.500 pagantes, com o treinador Flávio Costa usando: Barbosa, Augusto e Rafangnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Dimas), Friaça, Lelé (Ismael) e Chico (Nestor).

Em 1984, o time vascaíno caiu por 1 x 2 Fortaleza, no Estádio Castyelão, na capital cearense, diante d3 22.074 torcedores. Valeu pelo Brasileirão e o seu gol saiu aos 44 minutos do segundo tempo, marcado por Marquinho.

Treinado por Eduardo Antunes Coimbra, o Eduzinho, o Vasco do dia teve: Roberto Costa; Edevaldo, Daniel González, Nenê e Aírton; Pires, Geovani e Arthurzinho; Jussiê, Roberto Dinamite e Marquinho.

Em 2012, o Almira não jogava há 28 temporadas nos 29 do “fevêra”. Encarou o Bonsucesso, pela Taça Rio, e ficou nos 2 x 2, em São Januário. Treinada por Cristóvão Borges, que levara a rapaziada ao vice-campeonato brasileiro-2011, a patota da Colina, em prélio iniciado, também, às 19h, chegou a abrir dois gols de frente, por intermédio de Alecsandro, aos dois minutos do primeiro tempo, e de Felipe, aos 13 do segundo. Mas bobeou diante 909 pagantes. Responsáveis: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Fellipe Bastos (Nílton), Eduardo Costa e Felipe (Diego Souza); Carlos Tenório (Juninho Pernambucano). Wiliam Barbio e Alecsandro.

Detalhe: no primeiro tempo, o Vasco usou a camisa preta, e no segundo a branca.

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