Menu
Histórias da Bola
Histórias da Bola

O grande Giroldo

Arquivo Geral

30/07/2018 11h54

Osvaldo Giroldo Júnior, o Juninho Paulista, está na história como o autor do “gol mil” vascaíno em Brasileiros. Rolou no 28.11.2000, tendo por vítima o Esporte Clube Bahia, em uma terça-feira, em São Januário.

O destino o presenteou Juninho, aos 74 minutos, diante de 17 mil, 332 almas que gastaram 52 mil e 700 cruzeiros (moeda da época) e anotaram a vitória do Vasco da Gama, por 3 x 2, com time armado por Oswaldo de Oliveira e formando por: Hélton; Clébson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Jorginho Amorim (Nasa), Paulo Miranda, Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Euller (Pedrinho) e Romário (Viola).

Juninho Paulista só não fez mais sucesso naquela rodada porque, vinte dias antes, o São Paulo chegara lá, com 4 x 3 Sport-PE. Mas o seu gol deu ao “Almirante” o título de primeiro clube carioca a “milar” na rede pelo Brasileiro.

Baixinho, com 1,65 c, de altura, Juninho Paulista era habilidoso, mas nunca fora um “matador”. Deixou em sua historia na Colina apenas 13 gols, em 47 partidas. Os locutores passaram a trata-lo por um gentílico, porque já havia na escalação vascaína um xará, por sinal mais alto, de 1m79cm, chamado por Juninho Pernambucano – Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior, nascido, em Recife (30.01.1975) – teve duas passagens pelo Vasco: 1995 a 2001 e de 2011 a 212, com 161 jogos e 37 gols.

Cria do Ituano-SP, Juninho Giroldo foi descoberto durante bola rolando entre peladeiros de São Caetano-SP, em 1990. O treinador Zé Rubens procurou saber quem era aquele garoto magrinho, de canelas finas, rápido e que arrancava fulminante para o gol, em pouco tempo, o levou para os juniores do time de Itu. Tinha 16 de idade e jogava, também, futebol de salão pelo time do GM, da mesma São Caetano.

SUPORTE – Filho de pais de classe média, sem precisar de ajuda do clube para treinar, Juninho profissionalizou-se, em 1992. Em 1993, virou titular, marcou 10 gols, em 30 jogos e, em maio, foi levado pelo São Paulo. Neste, ganhou tanta admiração do técnico Telê Santana que este chegou a exagerar , lançando-o em dois jogos de uma mesma noite: contra o peruano Sporting Cristal, pela Copa Conmebol, e o Grêmio-RS, pelo Brasileirão-1993 – entrou no segundo tempo de ambas os pegas, ajudando a vencê-los pelos mesmos 3 x 1.

Nascido em São Paulo (22.02.1973), Juninho Paulista levou para São Januário a experiência de quem ganhara vários títulos pelo time tricolor paulista (Taça Libertadores; Supercopa de Clubes Campeões da Libertadores; Recopa Sul-Americana; Mundial Interclubes; Taças Ramon de Carranza e Tereza Herrera; Taça Conmebol e Recopa).

Fopi em 2000 que tornou-se um cruzmaltino.

VIRADA NUCLEAR – Era noite da quarta-feira 20 de dezembro de 2000, e Juninho Paulista teve uma de suas melhores apresentações vascaínas. Decidia-se a Copa Mercosul, no já demolido Parque Antárctica e o anfitrião mandava 3 x 0, no primeiro tempo. Sob as vistas de 29 mil 993 pagantes, Juninho estraçalhou na fase final. Marcou um gol e sofreu pênalti, para Romário (que fez mais dois) botar no filó.

Naquela noite, quem dirigia o time era Joel Santana, que escalou:: Hélton; Clébson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa (Viola), Jorginho Amorim (Paulo Miranda), Juninho Paulistas e Juninho Pernambucano; Euller (Mauro Galvão) e Romário.

Foi o primeiro caneco vascaíno de Juninho Paulista. O segundo foi o da Copa João Havelange, o Brasileirão-2000, decidido na tarde da quinta-feira 18 de janeiro de 2001, no Maracanã, diante de 60 mil pagantes. Ele marcou um dos gols dos 3 x 1 São Caetano, com Juninho Pernambucano e Romário também comparecendo às redes, e a rapaziada sendo: Hélton; Clébson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa, Jorginho Amorim (Henrique), Juninho Pernambucano (Paulo Miranda) e Juninho Paulista (Pedrinho); Euller e Romário.Juninho Giroldo tem, ainda os títulos da Copa do Mundo 2002, e dass Copas Stanley Rous-1995 e das Confederações-1997. Totalizou 52 jogos pela Seleção Brasileiral, vencendo 42, empatando cinco e perdendo outros cinco. Marcou seis gols. Pela seleção olímpica, foram 17 partidas, com 12, vitórias, três empates, duas quedas e cinco bolas no filó.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado