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Histórias da Bola
Histórias da Bola

Marco Antônio

Arquivo Geral

23/10/2017 17h20

Ele foi protagonista daquela história do “tinha tudo pra ser”, ou “deveria ter sido”. Enfim: poderia ter vestido, ou disputado a camisa 9 da Seleção Brasileira na década-1960.

O cara deste lance chama-se Marco Antônio Garcia Alves, figura importante na conquista da sequência que valeu um pentacampeonato mineiro ao Cruzeiro, de 1965 a 1969, tempos do timaço de Piazza, Tostão e Dirceu Lopes, entre outros.

Habilidoso, veloz e com chute potente, Marco Antônio estava em grande forma e formou dupla com Tostão em jogos de 1965 a 1967, o que lhe fez de tricampeão mineiro-1965/66/67 e da Taça Brasil-1966.

Cria dos juvenis do América-RJ, em 1959, ele mudou-se para o América-MG, em 1962. Em 1963, foi o camisa 9 da seleção mineira – Marcial, Massinha, William, Procópio e Geraldino; Hilton Chaves e Amauri Horta; Luis Carlos, Rossi, Marco Antonio e Ari – .sagrou-se campeão brasileiro, vencendo o Rio de Janeiro, na final, por 2 x 1. Em 1964, pintou no Comercial de Ribeirão Preto-SP, sendo o próximo passo o São Paulo-FC, em 1965, marcando 19 gols em 46 partidas. A seguir respondeu presente ao grupo cruzeirense que estava sendo montado com Wilson Piazza, Natal, Tostão, Dirceu Lopes e Pedro Paulo, entre outros.

A grande partida de Marco Antônio pelo Cruzeiro, segundo ele contou à “Revista do Cruzeiro” Nº 6, de agosto/setembro de 1996, foi pelas semifinais das Taça Brasil, contra o Grêmio-Porto-Alegrense, no Mineirão, em 23 de outubro de 1966.

Por ter rolado 0 x 0, no Rio Grande do Sul, os estrelados ficaram com a obrigação de bitória, no Mineirão. “Dirceu Lopes me lançou, em profundidade, e eu parti, muto veloz, atrás da bola. O zagueiro Aírton “Pavilhão” fez escora para a bola ir à linha de fundo, mas consegui fazer um carrinho na pelota e manda-la à rede….o Cruzeiro venceu, por 2 x 1, e o segundo gol saiu de um pênalti batido por Tostão, cometido pelo Aírton, sobre mim” – Raul; Pedro Paulo, William, Cláudio e Hílton Chaves; Wilson Piazza e Dirceu Lopes; Natal, Tostão, Evaldo (Marco Antônio) e Hílton Oliveira foi o time.

Marco Antônio deixou o Cruzeiro, em 1967, para defender o Botafogo de Ribeirão Preto. Em 1971, esteve no Goiânia-GO. Voltou à “Raposa” em 1975, como treinador dos juvenis. Fico até 1979, tonou a sair e voltou, mais uma vez, na década-1990, para coordenar as categorias de base.

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