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Histórias da Bola
Histórias da Bola

Histórias do rei da bola

Arquivo Geral

21/11/2016 11h09

1 – Os católicos consideram sagrado o número sete. Filho de uma família católica, que o obrigava a ir à missa em todas as manhãs dos domingos, quando era garoto, Pelé marcou o seu “gol-7 internacional” em 23 “do mês 7” da “temporada 7” da década de 1950. Aconteceu durante a vitória sobre o português Benfica, quando contribuiu com uma das três bolas (3 x 2) mandadas pelo Santos às redes lusitanas, amistosamente. Em sua 39ª apresentação, aquele foi o seu 28 (2 + 8 = 10) tento pelo time A do Peixe.

Coincidentemente, em “11 do 10” – olhe o 10 de novo – de 1962, no Estádio da Luz, em Lisboa, Pelé sagrou-se bicampeão mundial interclubes, marcando três gols, um deles o segundo mais importante de sua carreira, no que considera ter sido a maior partida de sua vida, diante do mesmo Benfica. Contra este adversário, Pelé jogou 7 vezes e saiu invicto nas 7, com seis triunfos e um empate, com a sua galera marcando 28 (2 + 8 = 10) gols. De sua parte, ele fez nove nesses sete jogos (9 + 7+ 16: 1 + 6 = 7). Um artilheiro sagrado!

2 – Pela edição de 19 de novembro de 2009, o jornal carioca “Lance” prestou uma homenagem ao “Rei do Futebol”, sobre os 40 anos do “Gol Mil”, marcado na noite do 19 de novembro de 1969, no Maracanã, cobrando pênalti, contra o Vasco da Gama. Para que os leitores soubessem mais, o diário disponibilizou o link www.lancenet.com.br/pele-gol-mil. E publicou esta infografia, entregando os times que foram as maiores vítimas do maior goleador brasileiro, que se declara torcedor vascaíno.

Pelé chegou ao milésimo gol aos 29 anos de idade, com a média de 1,09 tento por peleja. Diante do time pelo qual torcida, tinha marcado apenas nove, até aquela data. A matéria do ‘Lance” destacou, também, um gol marcado por Pelé, em 21 de novembro de 1964, debaixo de chuva fina, na Vila Belmiro. Fora o seu oitavo, nos 11 x 0 sobre o Botafogo de Ribeirão Preto, pelo Campeonato Paulista diante de 9 mil almas. O primeiro tempo terminou em 7 x 0, com cinco bolas no barbante mandadas pelo “Camisa 10”. Depois do jogo, eleito o melhor em campo, Pelé recusou a homenagem, e considerou que o goleiro do “Botinha”, Galdino Machado, era o merecedor daquilo. Segundo ele, evitara uma goleada de uns 20 e tantos gols. Coisa de “Rei”, bem lembrada pelo “Lance”, que entrevistou o goleirão, para produzir aquele belo material jornalístico.

3 – Em 23 de maio de 1971, a cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra anunciou que iria promover o “maior espetáculo do mundo”, estrelado pela “máxima expressão do futebol, Pelé”. O “Rei” deixou o dele no barbante, na vitória do Santos, Por 4 x 3 sobre o Oriente Petrolero. Naquele dia, o “Camisa 10” atuou ao lado de seu cunhado Davi, casado com a sua irmã Maria Lúcia. Os demais gols do “Peixe” foram marcados por Ferreti, Edu Américo e Walter (contra). O time, treinado pelo ex-zagueiro santista Mauro Ramos de Oliveira, formou assim: Cejas; Orlando “Lelé”, Djalma Dias, Oberdan (Paulo)a e Turcão (Lima; Clodoaldo (Léo Oliveira), Nenê; Davi, Ferreti (Douglas), Pelé e Edu (Abel). DETALHE: anos mais tarde, entre 1977 e 1981, o lateral-direito Orlando vestiria a camisa do Vasco, com a qual foi campeão carioca, em 1977. Com ela, viveu a melhor fase de sua carreira. Outros dois jogadores da formação acima citada que, também, vestiram a jaqueta cruzmaltina foram Pelé, em 1957, e Ferreti, entre 1971/1972.

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