Menu
Histórias da Bola
Histórias da Bola

Gama Trilegal

O leitor Aderval Juvêncio Ribeiro Silva, residente no Gama, se diz torcedor fanático pelo Gama e quer saber quais as melhores partidas que eu vi do Periquitão, desde que este foi fundado

Aline Rocha

17/05/2019 14h25

Foto: Reprodução

O leitor Aderval Juvêncio Ribeiro Silva, residente no Gama, se diz torcedor fanático pelo Gama e quer saber quais as melhores partidas que eu vi do Periquitão, desde que este foi fundado.

Seguinte, amigo leitor: assistir a partir do segundo jogo do Gama. De 1976 para cá, vi grandes partidas alviverdes, mas isso é muito relativo. Não gosto de falar que uma foi melhor do que outra. Porque tem dia que o time joga bem, mas a bola não bate na rede, de jeito nenhum. Em outros, dá um show de bola, mas o adversário é muito lebréia. Já em outro, o rival é até melhor, mas o dia não era dele. Lembro de Gama 5 x 0 Guarani de Campinas-SP, com todos os gols na etapa inicial. Foi um massacre. Naquele primeiro tempo, o Gama parecia a seleção holandesa de 1974. Lembra-se das Laranja Mecânica?”. Pois no segundo tempo o Gama jogou nota abaixo de zero.

Há três jogos que posso destacar como sido de grandes atuações gamenses: Gama 2 x 1 Brasiliense – não lembro, exatamente, a data, se foi 02.06.2001 ou 03.07.2002. Vou pesquisar a data correta e depois lhe informo. Mas foi um partidaço, com Iranildo abrindo o placar, aos 18 minutos do primeiro tempo, para o Jacaré; o Periquitão empatou, aos 3 da etapa final e, quando a galera já ia embora, aos 45 (90 minutos), Rodrigão marcou o gol da vitória, assistidas por 34. 228 torcedores. Sérgio Alexandre, o treinador, escalou este Gama: Ronaldo Giovanelli (ex-Corinthians); Paulo Henrique (expulso de campo), Nen (foi titular no Palmeiras), Márcio Santos (tetracampeão mundial pela Seleção Brasileira-1994) e Carlinhos; Deda, Jefferson, Lindomar (jogou pelo Corinthians) (Kabila) e Rodriguinho; Abimel (Amilton), Alessandro Bocão e Rodrigão. O “Jaca”, treinado por Luizinho Lemos, que foi artilheiro do Flamengo, teve: Ney; Pavãozinho (Darci), Luiz Cláudio, Agnaldo Liz (ex-Fluminense) (Fábio Lopes) e Juninho; Valdenir, Márcio Costa (ex-Flu), IIIranildo (ex-Fla e Botafogo) e Auecione: Weldon e Jaques.

Em 7 de novembro de 2001, o Gama teve uma atuação muito boa, no estádio Adelmar Carvalho, na Ilha do Retiro, em Recife, vencendo o Sport Recife, novamente, de virada, por 2 x 1, diante de 7.972 pagantes (renda de R$ 16.667,00). O Sport abriu a conta, aos 45 do primeiro tempo, por Ricardinho. O “Periquitão” valente foi atrás e Nen empatou, aos 12, para Lindomar desempatar, aos 34 da segunda fase. Sérgio Alexandre seguia treinador e mandou ao gramado: Ronaldo Giovanelli; Wilson Goiano (Paulo Henrique), Gerson, Jairo e Rochinha; Nen, Robson, Lindomar e Romualdo; Mauro e Anderson Barbosa. O Sport, treinado por Mauro Fernandes, tinha time forte: Adinam; Rogério Mello, Erlon, Gaúcho e Arley (Lico); Leomar (foi Seleção Brasileira), Ricardinho (Rosivaldo), Cléber e Marcelo Passos; Axel e Aldrovani.

Gama 2 x 0 Juventude, em Caxias do Sul-RS, foi uma outra bela partida periquitaça: em 20 de setembro de 2006, no estádio Alfredo Jaconi. Daquela fez, o treinador Mauro Fernandes estava do lado gamense, que teve gos de Romualdo, aos 5 do primeiro e de Lindomar, aos 36 do segundo tempo, em jogo presenciado por 4.950 almas (renda de R$ 23.104,00) e apito come Paulo César de Oliveira-SP. Gama do dia: Nílson; Paulo Henrique (Marcos Piauí), Gérson, Jairo e Rochinha; Nen, Sérgio Soares (Kabila), Gutemberg e Lindomar; Romualdo e Juari (Silva). O Juventude, do treinador Roberval Davino, alinhou: Júlio César; Clairton (Luiz Fernando), Marco Aurélio, Paulo César e Alex (Fábio Magrão); Wilson, Sidnei, Luciano Fonseca e Michel (Da Guia); Adriano e Vandik.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado