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Histórias da Bola
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Gama campeão paranaense

Na boa fase em que era da Série A do Campeonato Brasileiro, o Periquitão venceu os maiores times do Paraná

Gustavo Mariani

08/05/2024 10h49

18 de novembro de 2001 – Gama 4 x 1 Atlético-PR – literalmente, o Periquitão usou a cabeça para golear o futuro campeão brasileiro e garantir a sua vaga na Série A de 2002. Vitória, com virada de placar e três gols em cabeceios fatais que ajudaram os alviverdes a saírem do velho e já demolido Estádio Mané Garrincha, com 30 pontos faturados neste jogo assistido por 2.465 pagantes que gastaram R$ 20.660,.00.

O Furacão (apelido do Atlético-PR, abriu a conta aos 22 minutos, também, com cuca na pelota. O Gama não desanimou, foi pra cima e seus atletas reclamaram dois pênaltis não marcados pelo árbitro Sálvio Spinola-SP.

No entanto, aos 33 minutos, o zagueiro Gérson empatou, no primeiro tento por cabeçadas: 1 x 1, resultadas da primeira etapa. No segundo tempo, aos sete minutos, Lindomar foi derrubado dentro das área atleticana e, daquela vez, não teve como o árbitro negar a falta, que o mesmo Lindomar botou na rede: Gama 2 x 1.

Era o nono tento dele no Brasileirão, sete dos quais batendo a penalidade máxima. E o mesmo Lindomar fez o terceiro gol, aos 23 minutos. O lateral-direito Wilson Goiano cruzou bola, na medida, para o “Maestro” marcar um outro tento em cabeçada.

Por fim, aos 35, o lateral Wilson Goiano cobrou falta e o atacante Reinaldo colocou a cuca e a pelota no olho da rede do Furacão: Gama 4 x 1. Treinado por Sérgio Alexandre, o Gama alinhou: Ronaldo Giovanelli; Wilson Goiano, Gérson, Jairo e Nen; Deda, Lindomar, Romualdo (Valenciano) e Rubens; Mauro (Reinaldo) e Anderson (Robston). Atlético-PR: Emerson; Igor, Daniel e Rogério Corrêa; Alessandro (Geraldo), Pires (Adauto), Kleberson. Adriano e Fabiano (Rodrigo); Alex Mineiro e Kléber Maranhense. Técnico: Geninho.

03 de novembro de 2001 – Gama 3 x 2 Paraná – valeu pela 21ª rodada do Brasileirão, no Mané Garrincha, com o Periquitão virando o placar nos dois últimos minutos da pugna – chegou a ter dois gols de desvantagem, no primeiro tempo. O feito marcou a estreia do treinador Sérgio Alexandre (antes, do time júnior) e deixou os alviverdes no 22º lugar do Brasileirão, à frente do Flamengo.

Os visitantes marcaram os seus tentos entre os 10 e 30 minutos. Na segunda etapa, com mais dois atacantes, o Gamão diminuiu o prejuízo, aos quatro minutos, em cabeçada do zagueiro Nen. O Paraná tentou se segurar, mas só conseguiu até o 43 minutos, quando o atacante colombiano Valenciano, que estreava – desde os 59 minutos – sofreu pênalti, que Lindomar cobrou e empatou: 2 x 2. Aos 45, em lance confuso dentro da área dos paranaenses, a bola rolou com Lindomar, Nen, Anderson e Valenciano, até Romualdo aninhá-la na rede: Gama 3 x 2. Gamenses do dia: Ronaldo Giovanelli; Wilson Goiano (Romualdo), Jairo, Nen e Rochinha; Deda, Robston, Linomar e Luiz Fernando (Reinaldo); Anderson e Mauro (Valenciano). O árbitro foi Leonardo Gaciba da Silva-SP, o público de 990 pagante e a renda de R$ 6.515, 0

18 de setembro de 2002 – Gama 3 x 1 Atlético-PR – vitória na casa do adversário, na então chamada Arena da Baixada (Estádio Joaquim Américo), em Curitiba, valendo ao Periquitão subir ao 15º lugar do Brasileirão. Importante-2: a rapaziada quebrou jejum de cinco jogos sem vencer, batendo na estreia do técnico Giba (ex-atleta do Corinthians, por 210 jogos, entre 1989/1993), que substituía Hélio dos Anjos.

O primeiro gol saiu aos sete minutos, quando Paulo Nunes lançou e Dimba matou: 1 x 0. Aos 27, Dimba levou falta, próximo da área atleticana. Rafael cobrou a bola tocou no zagueiro Gérson, que jurou tê-la desviado, e encaçapou: 2 x 0, placar da etapa inicial. Na fase fial, aso 25, Kleber Maranhense descontou para o Furacão. Aos 35, Valdir fez cruzamento, da direita, a bola bateu na zaga rubro-negra paranaense e sobrou para Dimba, que não perdoou: 3 x 1 e oitavo gol dele no BR-2002. Gama: Pitarelli; Valdir (Jeferson), Gérson, Nen e Rochinha; Deda, Rafael, Lindomar e Jackson; Paulo Nunes (foto) e Dimba. Atlético-PR: Adriano Basso. Alessandro, Igor, Rogério Corrêa (Sílvio Criciúma) e Fabiano; Alan Bahia, Kleberson, Rodrigo (Rogério Sousa) e Adriano; Dagoberto e Kleber Maranhense. Técnico: Valdyr Espinosa.

17 de novembro de 2002 – Gama 4 x 0 Coritiba – quatro temporadas após subir à Série A do Brasileirão, no mesmo Mané Garrincha, o Gama despediu-se da elite da bola brazuca, goleando o Coritiba – quando subiu, castigou um outro paranaense, o Londrina, por 3 x 0. No primeiro tempo, aos 46 minutos, o zagueiro Edinho Baiano fez pênalti sobre o volante Marquinhos, e Dimba botou na rede: 1 x 0. Na etapa final, o Gama acomodou-se com a vitória parcial e só foi marcar aos 35 minutos, quando Rodriguinho cruzou e Larosa encaçapar. Aos 38, Wilson Goiano cobrou escanteio, o goleiro paranaense deu rebote para Rodriguinho cabecear e emplacar: 3 x 0. Por fim, aos 40, Dimba tabelou com Lindomar, driblou o goleiro e fechou a conta: 4 x 0, sob arbitragem de Elvécio Zequetto-MS. Gama: Júlio César; Weider (Wilson Goiano), Nen, Jairo e Paulo Henrique; Deda, Marquinhos (Rodriguinho) e Lindomar; Victor (Larossa), Dimba e Anderson, treinados por Sérgio Alexandre. Coritiba: Fernando; Reginaldo Araújo Ceará), Picoli, Edinho e Adriano; Reginaldo Nascimento, Roberto Brum, Tcheco, Alexandre Fávaro e Lúcio Flávio; Jabá e Da Silva (Marcel). Técnico: Paulo Bonamigo.

19 de maio de 2007 – Gama 1 x 0 Coritiba – segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, no Mané Garrincha, com Nunes marcando o tento da vitória do Periquitão, aos 13 minutos do primeiro tempo. Foram os primeiros três pontos gamenses na competição e que valeram a 14º colocação à saída do estádio – era tarde de sábado e haveria, depois, outros jogos influindo na tabela classificatória.

O prélio foi assistido por 860 pagantes e teve arbitragem por Edílson Ramos da Mata-MT. No returno, pela 21ª rodada, em 28 de agosto, o Gama foi ao Estádio Couto Pereira, em Curitiba, e empatou, com o Coritiba, por 1 x 1, diante de 7.268 pagantes, arbitragem de Vinicius Costa-RS e com seu gol marcado por Bebeto, aos 38 minutos do segundo tempo.

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