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Histórias da Bola
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A MALDIÇÃO DOS CRAQUES

Arquivo Geral

05/09/2017 11h52

O futebol brasileiro já teve dezenas de crques indiscutíveis. Que pena que a característica não seja genéticas! Os maiores astros dos grasmados brasucas não tiveram, rigorosamente, sucessores. Zizinho, Ademir Menezes, Pelé, Garrincha, Zico, Romário, enfim, quem o torcedor pensar não figura no time dessas feras. O único que foi bem sucedido chamou-se Domingos da Guia, pai do meia-palmeirense Ademir da Guia, até hoje, o maior ídolo da torcida alviverde paulistana.

O mais decepcionante de tudo foi o torcedor santista ver Edinho, o filho de Pelé, sendo goleiro. Se o pai, autor de 1.281 agols, cansou de desempragar goleiuros, o garoto foi para debaixo das traves, evitá-los, barrar as maiores emoções do futebl. Houve uma fase em que ele até esteve titular no time santista, com boas abuações. Mas fiocou naquuilo, nenhum outro clube interessou-se pelas suas defesas.

Quem fez parte, também, dessa galeria dos “sem gen de craque” foi Augusto da Silva, filho de Leônidas da Silva, o craque que iniciou a formação da grandiosa torcida do Flamengo e que foi o principal artilheiro da Copa do Mundo-1938. Mas, como o bicho de uma das músicas do grupo “Quatro Ases e um Coringa”, o rapaz “tinha tudo de leão, mas não era; tinha tudo do “Diamante Negro (apelido do pai)”, mas perdeu-se por pretender copiar tudo do seu ítolo.

“Quando Leônidas pendrou as chuteiras, o São Paulo tinha…um novato que prometia, em pouco tempo, ser o substituto do “Diamante”…tinha tudo de Leônidas: o físico, o jeito maroto, a agressividade…Em pouco tempo… estava sendo considerado um dos mais cmpletos comandantes de ataque do nosso futebol. Mas, enbriagado pelos elogios baratos, e certo de que era, de fato, o substituto de Leôndias, pretenderu criar os mesmos casos criados pelo pai…que nunca foi flor que se cheirasse nos seus tempos de craque”, criticou a revistas paulistana “Gazeta Esportivas”, quie via no moço “a mesma classe, o mesmo gabarito de seu modelo”.

Com muito futebol, mas pouca experiência de vida e achando que os tapinhas nas costas seriam par sempre, o jovem Augusto da Silva terminou aborrecendo os conservadores diretores do São Paulo FC, que o mandaram embora. Foi cumprir castigo no interiorano Guarani de Campinas.

De saída, Augusto fez boas partidas, levando torcedores são-paulinos a criticarem a pouca paciência de seus cartolas. De outra parte, os do “Bugre Campineiro” comemoravam o grande achado. Mas, assim como no time tricolor paulista, Augusto da Silva não teve cabeça para administrar o seu deslumbamento com o sucesso. Destruiu a sua carreira.

Deve ser a “Maldição dos Craques”, pois Edinho Cholbi do Nascimento terminou sendo mais noticiado pelas cadeias que andou pegando, envolvido com marginais do mundo das drogas; Romarinho, filho de Romário, não emplacou nem no Brasiliense; Rodrigo, filho de Roberto Dinamite, também não decolou; Thiago, filho de Zico, da mesma forma; Márcio Rivellino, cujo sobrenome dispensa apresentação, foi outro dessa turma, bem como Alexandre Torres, filho do “capita” Carlos Alberto e que foi zagueiro do Vasco, mas sem ser ídolo da torc ida, e o Jair Ventura, filho do “Furacão” Jairzinho. O rebento foi mandado embora de um clube do interior gaúcho.

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