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Free Fire “não tá falindo de jeito nenhum”, diz Nobru

Coluna entrevistou o streamer durante a última Campus Party, em Brasília. Confira

Karol Scott Lucena

11/04/2023 17h16

Foto: Karol Lucena/Jornal de Brasília

O Distrito Federal recebeu, no último fim de semana, a quinta edição da Campus Party Brasília. O evento contou com grandes participações, como a do streamer Nobru. É claro que eu não poderia perder essa oportunidade de bater um papo com ele para a GameLife.

Nobru falou sobre Free Fire, suas inspirações, sua caminhada e os planos para o futuro. Confira:

Karol: Como foi para você quebrar essa imagem de um simples garoto que joga videogames e provar que é um homem que tá mudando vidas?

Nobru: Quebrar é uma palavra muito forte (risos). Para mim foi um desafio muito grande, até porque, em muitas entrevistas que eu dava, eu era sempre chamado de “Nobru, o jogador de Free Fire”. Só que o meu trabalho já vai muito além do “jogador de Free Fire”. Gosto de ressaltar todas as premiações e campeonatos que ganhei, e além disso, existem diversos projetos nos quais eu tô empreendendo, como o Fluxo, o Instituo Fluxo, a minha agência com os influenciadores e tudo mais. Conforme eu vou falando, falando e falando, vai começando a ficar na cabeça das pessoas e vai dando certo.

Mas ainda sou um garoto que gosta muito de jogar videogames, é importante citar. É aquela parada que a gente fala: “Eu nunca gostaria de deixar de ser criança”. Por quê? Porque uma criança é muito ingênua, não tem maldade, só quer se divertir. É importante mantermos nossa criança interior, ao mesmo tempo em que é necessário ser profissional.

E quais eram as suas inspirações nos E-sports quando você começou?

A minha única inspiração no começo foi o Cerol, que hoje é meu sócio. A gente criou uma relação muito legal, porque eu não cheguei no Cerol com intenção de me aproveitar ou querer crescer às custas dele. Até porque ele tinha só uns 500 viewers naquela época, era pouca gente. Lembro que ele tinha um quadro que se chamava Um Inscrito Mito. Todo dia, um inscrito diferente jogava na live dele, e eu ficava: “Cara, nunca vai chegar minha vez?”. Até que chegou e ele gostou do meu jeito desenrolado. Por um lado foi ruim, porque eu acabei com o quadro dele, eu me mantive ali jogando por anos e anos e ninguém mais jogou. E estamos juntos até hoje, sendo sócios, tanto no Fluxo quanto em outras empresas.

Na sua opinião, o que o futuro reserva para o Free Fire e para os e-sports em geral? E como você espera se manter relevante nesse cenário, que está sempre mudando?

O Free Fire em si virou um fenômeno. Nunca existiu na face da Terra um jogo que fez o que o Free Fire fez. Não pelo sucesso, mas pela acessibilidade que o jogo permitia. Eu consegui vencer na vida por conta dele, já que ele é acessível para um moleque de comunidade. O jogo atende todas as classes, baixa, média, alta… por isso o sucesso. Só que assim como todo gráfico vai pra cima, também chega o momento de estabilidade, foi isso que aconteceu com o FF. Alguns jogadores pararam de jogar, e aí veio a preocupação do pessoal: “O FF tá acabando?” Não, o Free Fire continua estável, ainda é um grande sucesso. É o jogo que eu streamo todo dia para milhares de pessoas. Não tá falindo de jeito nenhum.

O que eu espero para os outros jogos é crescimento constante. Com a expansão do Fluxo, que é a minha organização de LOL, CS:GO e GTA, que é novo pra gente, eu espero esse crescimento. Não tenho muita prioridade pra falar, mas estou aprendendo junto com as pessoas e com minha equipe.

Hoje você está na Campus Party. De qual outro evento do mundo dos games você já participou?

Eu amo viajar, por mais que as minhas viagens sejam a trabalho. Recentemente, fui premiado no Esports Awards como personalidade do ano. Essa premiação é como se fosse o Oscar dos games. Tem também o Prêmio Esportes Brasil, que tô empatado com o Yoda, cada um com quatro prêmios. No Esports Awards, o Coldzera ganhou e recebeu a premiação do Michael Phelps. É algo absurdo, que engloba muita gente.

Essa foi nosso bate-papo, espero que vocês tenham gostado! E não se esqueçam de mandar suas opiniões e feedbacks lá no Instagram!

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