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Uma semana após o título do Fluzão, argentinos parecem conformados com a supremacia brasileira

Para o jornal Olé, as principais razões da superioridade brasileira seriam o poder econômico, e as matérias-primas que nunca param de produzir

Marcondes Brito

11/11/2023 6h44

Reprodução/Instagram

Uma semana atrás, no sábado (4), o Fluminense conquistou pela primeira vez o título da Copa Libertadores da América, consolidando uma campanha épica, sobretudo por mostrar ampla e inquestionável superioridade sobre os poderosos River Plate (goleado por 5 x 1), e Boca Juniors (adversário derrotado na final).

E, nesse título do Fluminense,  pela primeira vez em mais de 60 anos, um clube levantou o troféu vencendo cinco ex-campeões do torneio:River Plate (fase de grupos), Argentinos Juniors (oitavas), Olimpia (quartas), Internacional (semi) e Boca Juniors (final). Não é pra qualquer um.

Esta semana, o jornal Olé da Argentina publicou longa reportagem, onde retrata a supremacia brasileira nos torneios da Conmebol, especialmente a Libertadores.

O jornal lembra que em 10 das últimas 14 edições houve um campeão brasileiro. Apenas San Lorenzo (2014), River (2015 e 2018) e Atlético Nacional (2016) conseguiram evitá-lo. “É por isso que no Olé revisamos esse período e também nos aprofundamos em alguns dos motivos que explicam esse domínio”, destaca a matéria.

Após o título do Estudiantes em 2009, iniciou-se a hegemonia brasileira, que também não foi sintetizada por um único clube, mas sim a distribuição dos sucessos ocorreu de forma igualitária. Tanto que nas 10 conquistas foram oito vencedores diferentes: Inter (2010), Santos (2011), Corinthians (2012), Atlético-MG (2013), Grêmio (2017), Flamengo (2019 e 2022), Palmeiras (2020 e 2021), e Fluminense (2023).

O que pensam os argentinos

“Por que existe tanta supremacia brasileira?”, indaga o Olé, para, em seguida, complementar a reportagem:

 “Os motivos podem ser vários, mas há sem dúvida dois que se destacam: o poder econômico, ou seja, a capacidade de formar equipes com várias estrelas internacionais, e as matérias-primas que nunca param de produzir.

A diferença nos prêmios que os times do Brasileirão recebem pela vitória na competição nacional e sem falar na Copa do Brasil são muito superiores àquelas que qualquer instituição pode embolsar na Argentina. Além disso, arrecadam muito em vendas de ingressos, direitos televisivos, vendas externas e principalmente em publicidade. Por exemplo, o Flamengo arrecadou mais de 40 milhões de reais só em ações de marketing.

Boca, River, Racing e algumas outras equipes costumam ficar muito abaixo disso, devido à sua uma situação econômica e social (a Argentina está em crise constante).

Mesmo formando jovens jogadores e com os treinadores mais qualificados, nada disso parece não ser suficiente e a tendência é mais que clara: o Brasil mantém os títulos e o panorama continua complexo para quem quer entrar no ringue para competir” – concui o Olé.

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